terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Tempo – Paciência – Silêncio, por Ana Echevenguá


“O homem moderno tem urgente necessidade de cultivar a paciência, na condição de medicamento preventivo contra inúmeros males que o espreitam.

De certo modo, vitimado pelas circunstâncias da vida ativa em que se encontra, sofre desgaste contínuo que o leva, não raro, a estados neuróticos e agressivos ou a depressões que o aniquilam.

A paciência é-lhe reserva de ânimo para enfrentar as situações mais difíceis sem perder o equilíbrio...” Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Franco, extraído de seu livro “Alegria de Viver”

Ontem, reencontrei um velho amigo. Gente boa, cientista respeitado, trabalhador honesto! Os negócios iam bem até que o sócio cometeu algumas ilegalidades, “quebrou” a empresa e restou ao João – meu amigo – pagar as contas.

- Ana, no início, eu me senti pequeno diante do volume de dívidas que surgiram. Foi um desespero! Parecia que não teria solução! Pensei em suicídio, em fugir do país... queria desaparecer! Mas, aos poucos, fui parcelando os débitos, apareceu trabalho bom... e vi que mais importante do que o saldo devedor era o ingresso de dinheiro em caixa.

Quantos passam por isso; principalmente nestes tempos em que tanto se fala em crise!

- Agora, diante das adversidades – continuou João - lembro sempre da fala de um político das antigas. Um dia, perguntaram a ele como conseguia se manter no Poder apesar de tantas denúncias, tantos escândalos com seu nome envolvido... Ele respondeu ao repórter: ‘Tempo, Paciência e Silêncio. Sou dotado de grande paciência, deixo o tempo passar – em seis meses, tudo ficou esquecido; enquanto isso, fico quieto...’.







A difícil arte de cozer arroz, por Ana Echevenguá




Hoje é meu dia de folga; e decidi preparar o almoço. Lembrei do meu amigo José, do seu genuíno prazer em comer e em preparar arroz... Decidi, então, cozinhar arroz. Comecei com a maior dedicação: escolha da panela, lavagem dos grãos, água, gordura, sal, alecrim... 

Pensei com meus botões: por que será que ele gosta tanto de arroz? E mais: por que o arroz é um dos cereais mais consumidos no mundo? Até onde sei, o arroz branco é rico em carboidratos e nada mais. 

Lá fui eu pra beira do fogão! Mas foi só levantar a fervura na panela e fiquei furiosa! (Mulher à beira de um ataque de nervos na beira do fogão – alguém já viu esse filme?). 

Nessa hora, descobri o porquê de não gostar de arroz... é um dos pratos mais complexos e difíceis de fazer; derrama da panela ao cozer; faz uma sujeira danada... e, na hora de ser degustado, não tem gosto algum... lembra-me o "elemento neutro" das regras matemáticas. (Alguém lembra disso?)

Definitivamente, eu e o arroz não formamos uma boa dupla: queimei os dedos ao pegar a tampa da panela fumegando e espirrando água fervente, deixei-a cair no chão... quase queimo o arroz porque não fiquei atenta ao seu cozimento...

Será que é possível mudar isso? Será que dá pra preparar um prato simples, de forma simples e segura? Como é que – sem tragédia - a população mundial consegue colocar arroz no prato diariamente? 

Depois que limpei o fogão e acalmei os ânimos, falei com meu amigo José... Tranquilizou-me com sua voz pausada. E, delicadamente, permitiu-me entender que fizera tudo errado. Tudo mesmo! Vejam como ele prepara o seu pratinho de arroz:

“Ferva bastante água, como se fosse cozinhar macarrão.
Junte sal.
Junte arroz e cozinhe por 16 minutos.
Escorra no escorredor de macarrão.
Tempere com sal, azeite ou manteiga.
É só servir. Assim não perdes o amigo, a paciência e nem o arroz”.

Tão simples! Tão fácil! Uma das especialidades do meu amigo é transformar o trivial em extraordinário. Dar sabor diferenciado ao prato cotidiano. 

Acho que, na verdade, ele coloca várias pitadas de amor na comida que confecciona...

Richard Simonetti e Raul Seixas, por Ana Echevenguá


“Não diga que a canção está perdida. Tenha fé em Deus. Tenha fé na vida. Tente outra vez!...” – Raul Seixas.


Final de domingo, em 14 de abril de 2013, tive a oportunidade de ouvir o escritor espírita Richard Simonetti*. O auditório do Centro Espírita Irmão Erasto, em Florianópolis-SC, estava cheio. Durante quase duas horas, Simonetti falou sobre "Trabalho, Solidariedade e Tolerância". Após, autografou seus livros.

Além de palestrante, Simonetti era escritor. Morreu em setembro de 2018 e nos deixou  uma ótima produção literária: mais de 48 livros. 

Apaixone-se por Canas* por Ana Echevenguá





“De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento...” - Vinicius de Morais

Canas é linda! A cada dia, um novo horizonte. Verde, cinza, róseo, azul... são 365 novos horizontes por ano. Hoje, estava chuvoso, com a bruma suave cobrindo o verde dos morros e da ilha à frente da areia da praia.

Assim como tantos, apaixone-se por Canas! E comece uma história de amor candente, eterno, acalentado por fortes emoções.  Na distância, a saudade! Quando junto, vontade de ficar ali pra sempre, ouvindo o silêncio, o barulho das ondas, o vento nas árvores que ainda restam...

Canas é aquele amor receptivo; que não se cansa da entrega; e que  entrega o que tem de melhor.

E, se “quem ama, cuida!”, cuide de Canas. Cuide de sua areia, de suas águas, dos rios que procuram a beira-mar... Proteja suas árvores e bicharada... Em Canas, “toda fauna flora grita de amor”.

Apaixone-se por Canas! E permita que – através de seus filhos, netos, bisnetos – esse amor seja imortal.


 * - Canas é a denominação carinhosa dada à praia de Canasvieiras, localizada no norte de Florianópolis-SC.



Rumo às estrelas! – por Ana Echevenguá



Somos o conjunto do nosso trabalho, da nossa obra, das nossas ações na sucessão do tempo e das várias reencarnações.

Tudo é renovação e eternidade!

Colhemos, hoje, os frutos das sementes que cultivamos no nosso passado espiritual. Nosso Espírito reflete a luz ou a treva, o céu ou o inferno que trazemos em nós. Se  a colheita não é satisfatória, com nova semeadura e mudança de comportamento poderemos alterar as ocorrências futuras e, até mesmo, as presentes. Porque as aflições individuais são remédios que levam à cura e ao refazimento da Alma.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Sob o sol de Canas, por Ana Echevenguá



Você já leu ‘Sob o sol de Toscana’?
Viu sua adaptação ao cinema? 
Mas se não pudermos estar lá
Vamos usufruir o sol de cá.

Estou sob o sol de Canas,
Olhando o mar de infinitas cores
Que areja o corpo, a alma
E leva embora as dores.

Caminho sem pressa, caminho com calma.
Internalizando  a beleza sem igual
do sol que nos banha agora...

Aproveite comigo o dia iluminado.
Viva a vida, olhe pro lado,
verde-azulado
Ou azul esverdeado?

Agradeça à Mãe Natureza
Por este momento de ímpar beleza!

Momentos de Consciência, por Ana Echevenguá





Estou lendo Momentos de Consciência, publicado em 1992. Uma obra que integra sua Série Psicológica de Divaldo Franco, ditado pelo Espírito Joanna de Angelis. 

De forma simples, apesar do uso de linguagem rebuscada, mostra o quanto a natureza humana anseia por paz e bem-estar. E que esta busca torna-se mais candente em nossos “momentos de consciência”. Ou seja, quando ficamos cientes de nossas necessidades legitimas e conseguimos “distingui-las no meio dos despautérios, do supérfluo e da desilusão”. Porque é a consciência que “abre as comportas da inteligência e do sentimento para a natural aceitação das experiências sucessivas e inevitáveis, que promovem a criatura”.

Esta é sua melhor encarnação! – por Ana Echevenguá



“Cada dia é uma bênção nova que Deus te concede, dando-te prova de amor. Acompanha a sucessão das horas cultivando otimismo e bem-estar”. Joanna de Ângelis 

Domingo de chuva na Ilha da Magia. Assisti, após o café da manhã, à adaptação cinematográfica do livro Grace de Monaco. Roteiro de Asash Amel e direção de Olivier Dahan. Gostei muito e o chuvoso do dia permitiu-me extrair boas lições da obra. 

O filme mostra uma mulher insatisfeita com suas escolhas e que – num momento de crise – recebeu um aconselhamento prudente: “interpretar a Princesa de Monaco é o seu melhor papel; você é uma grande atriz; faça o seu melhor agora!”

domingo, 29 de dezembro de 2019

Processo libertador de consciências, por Ana Echevenguá



A Doutrina Espírita, codificada por Kardec, é um processo libertador das consciências.

E como ela chegou até nós?

“Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer” – (Instrução do espírito Lacordaire - Constantina, 1863, em O Evangelho segundo o Espiritismo)

A doutrina espírita surgiu através das relações do mundo material com os seres que habitam o Mundo Invisível, os Espíritos.

Honrar nossos ancestrais, por Ana Echevenguá




Lendo o livro Roteiro, psicografado por Chico Xavier, deparei-me com estas frases de Emmanuel: “Milhões de vidas formam o pedestal em que nos erigimos. E, alcançando o entendimento, cabe-nos auxiliar as vidas iniciantes”. 

‘Milhões de vidas’ – em sucessivas reencarnações - tornaram possível minha estada neste planeta, neste momento... como não ser grata?

Honrar pai e mãe, lembram disso?

Ancestrais, amigos e conhecidos, até mesmo antagonistas desses... tantas pessoas ajudaram a pavimentar a estrada que ora percorro... impossível não ser grata! 

Bert Hellinger, criador da Constelação Familiar, ensinou-nos a olhar com amor aos que nos antecederam porque, além da ajuda no passado, continuam nos dando força no presente: “A vida passou através deles até chegar até mim e em sua honra viverei plenamente”.

Um sopro de vida percorrendo toda a nossa árvore genealógica!
Para sermos merecedores desta benesse, além da gratidão, devemos viver felizes, em plenitude, aproveitando cada minuto, honrando o sacrifício que que essas pessoas experimentaram para, de certa forma, abrandar nossa existência. 

Claro que, compreendendo estes fatos, vislumbro minha obrigação de auxiliar as gerações futuras. Hellinger deixou bem claro que a força e as bênçãos das gerações passadas sempre reverberam nas gerações seguintes. 

Então, nestes últimos dias do ano, que sempre nos levam à reflexão, olhem para trás, com amor, gratidão, tolerância e respeito; abençoem seus antepassados, em especial, seus pais: “Que todas as gerações passadas e futuras sejam agora, neste instante cobertas com um arco-íris de luzes que curem e restaurem o corpo, a alma e todos os relacionamentos”. 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Importância do Evangelho no Lar, por Ana Echevenguá




Aos poucos, adaptei-me ao culto do evangelho no lar. Inicialmente, participava desses encontros profiláticos na casa de amigos.

Claro que me fazia bem, claro que me ajudava muito...

Até que, ao ler o livro ‘Leis Morais’, gostei muito da sugestão de Joanna de Angelis: ‘acenda o sol do Evangelho em casa e jamais triunfarão trevas em teu lar, em tua família, em teu coração’.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Papai Noel, por Ana Echevenguá




Embora a festa seja de Jesus, Papai Noel é uma das figuras lendárias mais emblemáticas do Natal.

Sua atual imagem surgiu em 1931, através de uma campanha publicitária da Coca-Cola.



Mas, parece que a ideia de Papai Noel originou-se com São Nicolau de Mira, um bispo da Turquia, nascido no ano 280 d.C., que ajudava as pessoas carentes deixando, à noite, moedas perto das chaminés de suas casas.



Símbolo do consumismo ou não, o "bom velhinho" – gorduchinho, sorridente e simpático – entra pelas chaminés de nossas casas e distribui presentes coloridos...

Acima de tudo, representa o altruísmo, os sentimentos de bondade e de gratidão que invadem os corações nessa data tão maravilhosa em que celebramos o nascimento de Jesus.

Então, entre no clima natalino. Ouça o ‘ho-ho-ho’ contagiante e os sininhos do trenó! Desperte a sua  criança interior e se alegre, novamente, com Papai Noel e sua magia...

O melhor presente ainda é o amor...



terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Natal, por Ana Echevenguá



Dezembro escoando na ampulheta da vida...

Neste período de final de ano, de Natal especialmente, a solidariedade adormecida em nosso âmago aflora.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Vivendo sem preocupações, por Ana Echevenguá


Vivemos, dia a dia, preocupados com o passado, com o amanhã. Medo e ansiedade pesam em nossos ombros, em nossas costas... 

Além das lembranças amargas do passado, o futuro é um grande ‘bicho papão’ que nos reserva doenças, separações, perda de emprego, falta de dinheiro, morte, ...

Dividindo o peso da jornada, por Ana Echevenguá



Todos querem, ao mesmo tempo, rendimento no serviço efetuado e descanso no coração. Esta seria a fórmula perfeita para a nossa trajetória reencarnatória.

Seu caminho, por Ana Echevenguá



Quando você encontra o seu verdadeiro caminho, ou seja, quando você encontra o rumo que o levará à prática do seu projeto reencarnatório, precisa arvorar-se de coragem suficiente para dar inicio a esta caminhada, passo a passo, ajudando a si mesmo e aos que necessitam do seu auxílio...

Muita coragem para o primeiro passo. Porque  toda jornada começa com o primeiro passo.

Parabéns! Você abriu mente e coração para um novo universo de possibilidades.

 Olhe à sua volta e perceba que muitas pessoas já agem assim. Siga este exemplo! 

E, quando surgirem as dúvidas, os temores, os sobressaltos, não desista, não abandone o caminho. Antes, ouça o voz do seu coração perguntando: "O que está fazendo com os milagres que Deus vem semeando amorosamente em sua vida?”

Como bem dizia um sábio poeta espanhol: “na caminhada, ouça o seu coração”.

Chá ao entardecer, por Ana Echevenguá



E a tarde escoa lentamente... da janela, vislumbro os verdejantes morros enfeitados da branca névoa úmida dos invernos do Sul.

Tudo tão tranquilo e belo! Tudo tão delicadamente conectado: cores, luzes, cheiros e paz.

A xícara de chá em minhas mãos espalha vapores perfumados. E o líquido fumegante e agradável aquece meu corpo e o ambiente que me cerca.

Antes que o sol repouse no horizonte, respiro levemente, penso nos amores que integram meu cotidiano e rotina... são tantos que é impossível não ser grata...

Felicidade é poder usufruir da benesses recebidas...

Orar faz bem, por Ana Echevenguá




Vocês já pensaram na prece ou oração como um poderoso auxílio? Isso mesmo! Uma ferramenta de trabalho totalmente gratuita, que pode ser utilizada a qualquer hora do dia e em qualquer lugar.


É o melhor sistema de intercâmbio entre a Terra e o Céu. É  apoio para a Alma, se baseada em uma fé viva na bondade de Deus. 

Santo Agostinho, por Ana Echevenguá



Aprendi a gostar das lições de Santo Agostinho; sua participação no Evangelho segundo o Espiritismo é fantástica.

Uma delas, que se refere ao poder da prece, da fé, é uma benção pras minhas dores, pros meus momentos de dificuldade. 

Para facilitar nosso entendimento, ele pergunta ‘Que remédio prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males?’, e já apresenta a resposta: ‘Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu’. 

E ainda explica: se na maior aflição, pedirmos ajuda ao Senhor, o anjo, que está na nossa cabeceira, apontará o sinal da salvação.

Claro que ele está se referindo ao nosso guia espiritual, nosso mentor, nosso anjo da guarda, designado por Deus para nos auxiliar; que nos acompanha neste projeto reencarnatório. Através dele, Deus nos socorre, nos mostra a solução...

Assim como Joanna de Angelis, Santo Agostinho me tranquiliza porque me fez crer que a ajuda está sempre do nosso lado, que o socorro sempre chega minutos antes do desastre... 

Então, nada de desespero! “Como desencarnados, quando pairáveis no Espaço, escolhestes as vossas provas, julgando-vos bastante fortes para as suportar. Por que agora murmurar?” – perceberam o filosófico puxão de orelha de Santo Agostinho. 

Ou seja, no Plano Espiritual, escolhemos as provas porque sabíamos que estavam ajustadas às nossas forças, e agora estamos com mimimi?

Diante dos problemas do cotidiano, precisamos sair da inércia, agir, orando com fé, remédio infalível que nos “mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias  brumosos do presente”. 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Heróis do Cotidiano, por Ana Echevenguá



A História nos mostra inúmeros heróis. Pessoas que morreram lutando pelos direitos que hoje possuímos, brigando pelos interesses da coletividade... Tantos exemplos a seguir!

No entanto, poucos falam do nosso herói de cada dia. Das pessoas que atuam em benefício de seus familiares e amigos, esquecendo os próprios problemas e sofrimentos.

Oceano de pensamentos, por Ana Echevenguá




Quantas vezes somos intuídos com ideias que nos ajudam a encontrar soluções para mazelas aparentemente insolúveis?  


Quantas vezes somos afetados – positiva ou negativamente -  pelas vibrações ou psicosfera da paisagem, dos demais seres e das coisas que cercam? 

domingo, 15 de dezembro de 2019

“Deus, me ajuda a ajudar!”, por Ana Echevenguá



Sempre gostei das palestras em Centros Espíritas. É um momento de profunda reflexão em que devemos estar sintonizados com a energia reinante no local para melhor apreendermos os ensinamentos repassados.


Dona Dulce sempre nos disse que os Bons Espíritos magnetizam positivamente as paredes da Casa Espírita onde trabalham. E que absorvemos esta energia salutar.

Harmonia com a Natureza, por Ana Echevenguá


Os cientistas da saúde holística sempre enfatizaram os benefícios advindos das forças vivas da Natureza.

Ensinam-nos, há séculos, que a Natureza colabora positivamente com a nossa saúde, que é força restauradora do equilíbrio do organismo.

A Ciência comprova os benefícios da água, da luz solar, das caminhadas ao ar livre, da imersão nas florestas, ...

Para tanto, é compreensível o forte incentivo à defesa da Natureza, ensejando melhor compreender a vida e sua finalidade.

Assim, a sua saúde depende de sua harmonia com a Natureza, com o Planeta... do contato constante com ambos.

Além disso, a harmonia do Universo é dotada de equilíbrio divino,

A Natureza é uma das provas da existência de Deus. Segundo O Livro dos Espíritos, o que não é obra do homem, é obra dEle.

Olhe a sua volta! Deixe-se levar pelas vias da sensibilidade. Faça conexão com as obras da Criação no ambiente em que você está localizado, sentindo-se parte desta obra divina ...



domingo, 8 de dezembro de 2019

Somos projeto de anjos, por Ana Echevenguá




Fiz estas reflexões pensando na minha amiga Aninha, uma menina espetacular que ainda tem dificuldades em acreditar em Deus.
Ah! Eu a entendo porque também já fui assim...

Mas, hoje, Aninha, sei que somos espíritos em evolução! Espíritos dentro de um corpo, desta roupagem de carne e osso, necessária para sobreviver neste Planeta.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Foco e fé - Ana Echevenguá



Como ainda não aprendemos a pensar, a gerir nossos pensamentos e emoções, é mais fácil focar nos aspectos negativos de nossa vida do que nos positivos. 

Daí, o preço que pagamos é alto. Pensamento negativo gera preocupação. Preocupações trazem medo. E o medo é paralisante, incapacitante...

Então, para cessar este círculo vicioso, afaste-se dos pensamentos negativos. Pare de se preocupar, pare de pensar em seus medos. Substitua-os pela imagem mental dos seus objetivos. Mentalize-o com detalhes. Se quer uma casa, imagine como é. Sinta-se morando nela. Se quer um carro novo, da mesma forma: enxergue-se dirigindo o veículo, sinta o cheiro de seu interior, o brilho de suas cores... Se seu objetivo é uma nova profissão, foque nos rendimentos auferidos, no prazer em trabalhar...  

Concentre-se no seu objetivo, persiga-o como se fosse impossível falhar. Ingresse na rara categoria de seres humanos que sabem o que querem e pra onde vão.

E ficará maravilhado com as mudanças em sua vida. Porque tudo o que um ser humano precisa, além do amor incondicional que o cerca, é de um propósito e de fé.

Um prato de sopa - Ana Echevenguá






Numa noite escura, fria e chuvosa, Marianna estava triste. Era hora do jantar, sua filha pequena, com pouco mais de um ano de vida, tinha fome e não havia comida em casa. No refrigerador, 4 batatas e um pouco de leite. Alimento racionado para servir nos próximos dias...

Os pingos da chuva que batiam sem cessar na janela recrudesciam sua dor.

Tudo parecia tão triste; estava num  beco sem saída... O casamento desfeito trouxe, além das lágrimas de saudade, dificuldade financeira. O amado levou consigo  o sonho do ‘unidos para sempre’ e o saldo da conta bancária.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Prece: agradecendo e não pedindo - Ana Echevenguá




Jesus, ao falar das qualidades da prece, pediu-nos pra orar de forma discreta, humilde e sincera. Com poucas palavras, sem expressão física exterior... Esclareceu também que, antes de orar, é bom exercer o perdão porque a prece será melhor recebida se vier de um coração purificado.

Claro que, naquela época, ele não poderia falar que, com a oração, podemos mudar a química do nosso corpo e influenciar as possibilidades quânticas do Universo. Mas, hoje, já existem provas científicas de que a oração melhora o nosso sistema imunológico, libera dopamina, endorfina... o relaxamento na momento da oração pode diminuir os batimentos cardíacos, os picos de hipertensão e até quadros de diabetes...

Por quê? Porque a fé que nos leva a orar nos traz a certeza de que estamos sendo cuidados por um Ser Superior; que estamos conectados a Deus. Deus é um Campo de Energia diferente de qualquer outra forma de energia. E, qualquer que seja o nome que lhe dermos, certo é que neste Campo há algo superior a nós, um Grande Imã que nos atrai uns aos outros e nos liga a esta Energia Maior, a um Poder Superior.

Sabendo que esta Força existe, devemos nos comunicar com Ela de forma proveitosa às nossas vidas. Através da prece ou oração, temos acesso direto ao Poder da Criação, ao Espírito de Deus.

Além disso, o poder da oração vai nos modificando, dia após dia, tornando-nos mais fortalecidos para o enfrentamento das provas do cotidiano. É um elo positivo entre o nosso mundo interior e o mundo exterior, o Universo.

Oração é sentimento! Sem palavras, sem grandes gestos, devemos sentir – de forma clara e poderosa - que já fomos atendidos. E sermos gratos por isso. Deixando de lado a sensação de que somos mendigos, impotentes diante do problema experimentado e que precisamos pedir ajuda a uma Força Superior.

Assim, ao invés de pedir, devemos sempre agradecer visualizando mentalmente que a  prece já foi atendida. Não peça para ser curado, agradeça porque a cura já chegou até você; não peça sucesso financeiro, sinta-se rico, cercado de abundância...

A qualidade do sentimento envolvido na prece – perdão, alegria e gratidão -, como se as nossas preces já tivessem sido atendidas, tem o poder de curar nossos relacionamentos, nossos corpos, nossas vidas... porque desperta a melhor parte de nós, através da linguagem silenciosa da gratidão e do reconhecimento.

domingo, 17 de março de 2019

"Morrer de amor"... - Ana Echevenguá





Vocês já ouviram falar em ‘morrer de amor’? De alguém que decidiu abreviar sua vida porque perdeu o que julgava ser um grande amor?


“Me perdi de tanto amor, ah, eu enlouqueci 
Ninguém podia amar assim e eu amei 
E devo confessar, aí foi que eu errei...” 
Roberto Carlos

A Arte – literatura, música, cinema – está repleta de exemplos. Shakespeare pareceu sentir-se à vontade ao tratar do tema nos seus clássicos.  

Mas, morrer de amor não é nada romântico! É suicídio! Não há glamour ou chuva de flores, nem premiações ou recompensas ao suicida...

Como a vida imita a Arte, o suicídio tem ocorrido com muita frequência na vida real... tanto que está prestes a ser considerado uma epidemia. Especialmente entre os jovens, nos dias de hoje. 

Banalização da vida? Incapacidade de lidar com as perdas e frustrações? Dificuldade de amar a si mesmo?... o tema exige muita conversa, muito estudo e muita ação...

Há uma dica interessante de Leon Tolstoi sobre o assunto: "diante de uma perda amorosa não vale a pena se matar por amor; nem se desesperar; arranje outro amor". 

Gente, Tolstoi morreu em 1910. Como é que esta dica parece tão recente? Tão adequada aos nossos tempos? 

Grande Tolstoi! Delicadamente, deixou-nos um puxão de orelhas, uma bela sacudida àqueles que estão com o coração partido. 

Augusto Cury, psiquiatra e escritor, ao falar sobre o  fim de relacionamentos amorosos, sugere algo parecido: - “Se o seu amor foi embora, deixa ir; ele é que vai perder...”.

Portanto, se você está com vontade de morrer de amor, deixe esta vontade ir embora. Delete-a o quanto antes!

Valorize-se! busque outro sentido ou outra direção à sua vida... Você é uma obra ímpar da Criação Divina!... outros amores virão! Embora haja tantos desencontros na vida, a vida é a Arte do Encontro - palavras sábias de Vinicius de Moraes. 


“Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer.
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais.” -  Chico Buarque


Ana  Candida  Echevenguá, OAB/RS  30.723, OAB/SC 17.413-A, advogada e articulista, especializada em Direito Ambiental, em Direito do Consumidor e em Direito da Mulher. Coordenadora do Programa Eco&Ação, no qual desenvolve um trabalho diretamente ligado às questões socioambientais, difundindo e defendendo os direitos do cidadão à sadia qualidade de vida e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. email: anaechevengua@gmail.com

quarta-feira, 13 de março de 2019

Automutilação – um Grito de Alerta - por Ana Echevenguá


- Doutor, estou desesperada. Descobri que meu filho está se cortando. O que eu faço?

Inicialmente, calma! “Faça a mesma coisa que faria ao perceber que ele está chorando. Porque é uma demonstração de tristeza”, ensina-nos a psiquiatra Jackeline Giusti, do IPq HC - USP - Ambulatório da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Viver e não ter a vergonha de ser feliz! - por Ana Echevenguá



Deparei-me, em uma rede social, com esta cartinha escrita por uma menina de 13 anos. Colei-a no final do meu texto. Li e reli várias vezes, tentando entender as entrelinhas. Um desabafo triste que contem a dor que grande parte dos adolescentes carrega no peito.

Uma menina que redige bem e que, apesar da tenra idade, fala de crises emocionais, de tentativa de suicídio, de constante vontade de morrer...

Uma menina que – assim como tantas outras – deveria estar focada na alegria da reencarnação. Mas que, por vários motivos, não se sente confortável em sua trajetória neste Planeta.

Quer ir embora, voltar para o Mundo Espiritual, sem entender seu projeto de vida.

Claro que sentimos saudade de Casa. Nosso espírito está aqui de passagem, preso num corpo que realmente aprisiona, numa experiência de aprendizado e provas constantes.

Mas, menina linda, pedimos tanto pra reencarnar! Fomos auxiliados na elaboração de um projeto maravilhoso de vida que obteve aprovação da Espiritualidade Superior. Aterrissamos com a companhia constante de nosso Anjo da Guarda, um parceiro incondicional para facilitar nossa estada na Terra. Um fiel escudeiro que nos ampara e orienta, dia e noite...

Além disso, tivemos a oportunidade de escolher a melhor família para nos receber, albergar, proteger, nutrir... nossos antepassados prepararam os caminhos para facilitar a nossa trajetória...

E para que tudo isso? Para nos depurarmos, para chegarmos mais perto da Angelitude, a grande meta espiritual.

Sendo assim, não dá pra abreviar nossa viagem. Há tanto a fazer por aqui! Há um caminho longo e interessante à nossa frente. Há muito amor para receber e dar...

Precisamos agradecer diariamente a beleza de sermos eternos aprendizes!

Menina bonita, abra os olhos e o coração! Espante os pensamentos negativos. Mande embora a tristeza!... Foque nos seus vários pontos positivos! Assim como Jesus, você é capaz de fazer milagres porque possui Luz Divina em cada uma de suas células.

Crises existenciais passam e são melhormente enfrentadas quando dividimos nossas dores e problemas com as pessoas que nos cercam, que nos amam, que apostam no nosso progresso.

Fique com a pureza da resposta das crianças, da música linda composta por Gonzaguinha: “Eu sei que a vida poderia ser bem melhor e será; mas, isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita!!!”

Cartinha apócrifa encontrada casualmente em uma rede social:

“... é incrível como eu consigo disfarçar tão bem. E ninguém notar diferença alguma em mim ou em meu comportamento. 
Essa semana — semana passada — eu tive cinco crises existenciais, uma em cada dia. Primeiro, foi domingo à noite. No segundo dia, ou segunda-feira, de manhã, levei algumas palavras que me disseram para o coração e me senti muito mal por aquilo. 

Na terça, quarta e quinta.. foram as mesmas coisas. Não exatamente o que os meus amigos disseram a mim; mas, por coisas que andam realmente me machucando... e muito. 

O tempo todo — quase — eu penso em suicídio. E todas as vezes em que penso nisso, meus olhos começam a se encher de lágrimas. Eu fico pensando em todas as coisas que eu deixaria de fazer... Em todos os que eu iria perder. Tenho ótimos amigos, que me ajudam sempre quando podem, principalmente a Dolores. Tenho um ótimo namorado que tá sempre me ajudando, principalmente quando estou triste. Tenho uma ótima família... e que a maioria deles não sabe que eu tenho problemas e transtornos emocionais. Pelo menos é o que eu acho, hehe. 

Ficaria muito aliviada e feliz se eu morresse. Mas ficaria muito triste por essas pessoas que talvez iriam sentir a minha falta. 

Sempre falo para meu terapeuta que eu sempre quis saber como é a sensação da morte e como seria o mundo sem mim depois que eu morresse. 

No dia catorze de outubro, eu tentei suicídio. E felizmente fracassei. Mas, no dias seguintes, eu fiz cortes pelo meu corpo. De forma que ninguém os visse. O terapeuta achou melhor que eu começasse a fazer tratamento com um psiquiatra. Mas, acabei não fazendo, pois meu comportamento havia melhorado. Ele contou aos meus pais sobre o que estava acontecendo comigo, pelo o que eu estava passando. Eu me senti muito mal... Eles deixaram de confiar em mim um pouco... A ponto de dizer que se minhas ações ficassem piores, eles iriam ficar o tempo todo de olho em mim. 

Felizmente eu melhorei daquilo, consegui ficar um bom tempo sem pensar em coisas ruins, até comecei a ver os pontos bons em mim...

Agora tudo aquilo voltou, aquela tristeza que eu tinha deixado para trás tá voltando, aos poucos...”

Ana  Candida  Echevenguá, OAB/RS  30.723, OAB/SC 17.413-A, advogada e articulista, especializada em Direito Ambiental, em Direito do Consumidor e em Direito da Mulher. Coordenadora do Programa Eco&Ação, no qual desenvolve um trabalho diretamente ligado às questões socioambientais, difundindo e defendendo os direitos do cidadão à sadia qualidade de vida e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. email: anaechevengua@gmail.com



quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Gestão da Emoção - Ana Echevenguá


Janeiro de 2019 em Florianópolis. Verão com temperaturas superiores a 30 graus. Temporada de férias. Dias quentes e maravilhosos!

No final da tarde de ontem, passeava com minha neta, despreocupadamente. Adoro sua companhia! Ela é alegre, inteligente, divertida, antenada...