quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Gestão da Emoção - Ana Echevenguá


Janeiro de 2019 em Florianópolis. Verão com temperaturas superiores a 30 graus. Temporada de férias. Dias quentes e maravilhosos!

No final da tarde de ontem, passeava com minha neta, despreocupadamente. Adoro sua companhia! Ela é alegre, inteligente, divertida, antenada...


Olhando as vitrines, sem pressa alguma, deparamo-nos com uma pequena estatueta de um flamingo. Contei a ela então que um dos meus sonhos era ver – ao vivo – um bando de flamingos na beira d’água...

Enquanto conversávamos, e eu imaginava flamingos voando num céu azul de verão - um jovem turista surgiu do nada, pulou ao meu lado, abraçando-me com força... tomei um susto daqueles! Deduzi que era turista porque falava em espanhol fluente.

Mais tarde, Ana Carolina disse-me:

- Vó, ainda ouço o grito que deste naquela hora! 

Claro que me assustei! De imediato, pensei em assalto ou outra forma de violência. E o rapaz – que também deve ter se assustado com meu grito - só estava se divertindo.

Brincadeira bizarra! Emoção angustiante!

Felizmente, pude usar uma das ferramentas de Gestão da Emoção, que estou aprendendo com o grande psiquiatra Augusto Cury: o ‘stop introspectivo’.

Pensei rapidamente, silenciei por alguns segundos, evitando, assim, ser agressiva. E o incidente não se transformou em uma janela killer no córtex cerebral; não acumulei lixo emocional.

Escrevendo agora – e revendo a cena e os ensinamentos – sinto vontade de me abraçar, de me autoelogiar. Estou no caminho certo!  Já estou me tornando gestora de minhas emoções.

Embora esteja ciente que gerir emoções exija treinamento constante...

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