sábado, 9 de maio de 2020

Minha Mãe Maravilha!, por Ana Echevenguá



Mais um Dia das Mães. Além do consumismo, é uma data especial que deve ser sempre lembrada com carinho, afeto, amor...

Deus é tão sábio que nos concedeu nove longos meses para gestarmos nossos filhotes. 

Tempo de espera, de aprendizado... Mas, será que é  tempo suficiente para aprendermos tudo? Claro que não!  Precisamos adquirir tantos  conhecimentos sobre as regras de como agir para o resto de nossas vidas. Um filho é para sempre. 

Ah! Essa tal maternidade! Ela nos torna protagonistas de um trabalho ímpar para a Humanidade. Nosso corpo foi projetado para trazer à Terra, ou à luz, os novos espíritos que anseiam por mais uma oportunidade reencarnatória.

Além de ajudar neste desembarque, recebemos a missão gloriosa de contribuir para o progresso deste novo ser, através da educação e do amor. 

Sabem por que  o choro é a primeira manifestação da criança ao nascer? Pra estimular o nosso interesse em cuidar dele, como um despertador pra nossa grande tarefa. Está no Livro dos Espíritos, questão 384.


Com choros e risos, os filhos são apenas empréstimos divinos. Vivem conosco, mas não nos pertencem, conforme a poesia de Gibran que nos compara a um arco que arremessa nossos filhos, como flechas vivas, ao infinito. 

Santo Agostinho revelou-nos que um dia Deus nos perguntará: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?

Sei que minha mãe, no dia em que tiver esta conversa com Deus, vai contar uma história longa, dizendo que fez ‘assim’ mas deveria ter ‘feito assado’, blablablá... 

Mãe querida!

Talvez o tempo a tenha feito esquecer que fez tudo certinho, passou na prova com louvor: nota dez! Recepcionou-nos com muito amor e carinho, cuidou de cada filho como se fosse único. Deixava as tarefas da casa pra nos ajudar nas tarefas escolares; não dormia a noite inteira quando estávamos doentes, media a nossa febre a cada meio minuto... noites e noites em claro... é a nossa Mulher Maravilha, a heroína do nosso cotidiano!

E, assim como ela, tantas outras mulheres maravilhosas habitam nosso universo e nosso coração. Parabéns a todas!

Deus proverá!



Há algumas frases significativas que uso quando alguém me fala que está insatisfeito com sua situação financeira, por exemplo. O advogado, além de promover a Justiça, tem que ouvir, ajudar, informar, amparar... Na nossa frente, muitas vezes, há um ser humano dilacerado, sem entender os motivos e extensão de seu problema.

Uma delas é “Deus proverá!” 

Mas, o que é Deus? “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”, segundo o Livro dos Espíritos. 

E ‘prover’ significa abastecer-se do necessário.

Os que entendem que há algo além da matéria neste mundo, percebem que a Providência Divina nos fornece gratuitamente tantos recursos: o sol, o oxigênio no ar, a água da chuva... 

Da mesma forma, ela nos permite a posse de alguns bens materiais, na forma de empréstimo, que devem ser usados para a construção da nossa felicidade e, ainda, da felicidade dos outros.

Fica mais fácil entender este empréstimo quando nos deparamos com a morte, do desencarne. Além de não levarmos nenhum bem, estes são transferidos  conforme o Direito determina. 

Deus também nos empresta a inteligência, a autoridade e títulos adquiridos, a capacidade técnica de produzir, ou seja, todas as ferramentas essenciais para sermos úteis, prestar ajuda e serviços, ensinando ou socorrendo... Repito: são posses provisórias que viabilizam a nossa possibilidade de ajudar a nós mesmos e ao outro. 

Chico Xavier ensinou-nos que possuímos os recursos financeiros coerentes com as nossas necessidades; nem mais nem memos, mas o justo para as nossas lutas terrenas.

Atenção: recebemos ajuda para podermos ajudar e não para ficarmos deitados em berço esplêndido; é dando que se recebe!

Assim, à medida que despertamos para o  nosso objetivo espiritual, ou propósito de vida, melhor utilizamos nossos bens e, assim, cooperamos com a construção de um mundo melhor. 

Então, sempre que a ideia de escassez surgir na sua mente, troque por pensamentos positivos, voltados pra abundância e pra prosperidade, reforçando a tua forte disposição em ajudar. Quanto mais dádiva, mais benção recebida! 

Desta forma, Deus sempre proverá!



sexta-feira, 8 de maio de 2020

Viva sabiamente o hoje!, por Ana Echevenguá



Qual o dia mais importante das nossas vidas? ‘Hoje’.

Esta foi a dica de Emmanuel, no livro Alma e Coração, psicografado por Chico Xavier. 

‘Hoje’, segundo ele, é  “o melhor tempo de sentir o Bem, conhecer o Bem, crer no Bem e praticar o Bem, na romagem evolutiva em que todos nos achamos, buscando, passo a passo, a Vida Perfeita para a Felicidade Maior”.

Então, pare de sofrer pelas agruras do  passado: já passou; é imodificável.

Joanna de Angelis diz que, quem hoje triunfa, começou a plantar este triunfo ontem. Confirma, então, que os acontecimentos do futuro dependem do Bem que praticarmos hoje, como explicou Emmanuel. 

Assim, usufrua bem do momento  presente! Viva intensa e sabiamente o hoje!  

Dia das Mães: #fiqueemcasa!



- Mãe, o que você quer de presente no Dia das Mães?

- Um presentão: que você saia vivo dessa pandemia, meu filho! Não vá pra rua  comprar presente; não quero visita. Fique em casa, na quarentena, te protegendo. 

- Então, vamos almoçar juntos, como em todos os anos...

- Não, meu filho, fique em casa! Eu to bem sabendo que você está bem. 

Acho que todas as mães que não dividem o lar com seus filhos pensam desta forma. Apostam na quarentena para evitar o contágio do Coronavírus.

Por quê? Por amor, pelo instinto de sobrevivência da prole. 

A relação mãe-filho é algo mágico: é a relação de um par e não a de dois indivíduos isolados. A maternidade nos envolve em um amor diferenciado, envolto em muito mais abnegação, proteção e cuidados.   Torna-nos mais responsáveis; traz-nos a consciência de que devemos encarar o mundo com outros olhos.  

Assim, toda mãe, nestes dias de pandemia, reza pela saúde e integridade física de seu filho. E troca, em nome do amor, o abraço presencial pelo  telefonema, pela chamada de vídeo...

É tão bom saber que, dentre as lições da pandemia, temos a hipervalorização do afeto, da amizade, da compreensão e da solidariedade... 

Portanto, faça sua mãe feliz neste domingo: sobreviva à pandemia; proteja-se; #fiqueemcasa


Exercício prático de Gratidão, por Ana Echevenguá



Minha filha ensinou-me um exercício de gratidão tão prático e bom que resolvi dividir com vocês.

Ah! Se você tem filhos sabe que eles são presentes de Deus; e aprendemos tanto com eles!

O exercício é rapidinho: divide-se em quatro momentos.

No primeiro, sente-se de forma confortável, relaxe, feche os olhos e agradeça. Só isso. Muita gratidão pelo dia de hoje, pelo sol ou pela chuva, por estar vivo e saudável, pelo estudo ou trabalho que realiza, pela família e pelos amores... pense no lado bom da sua vida porque sempre há algo a agradecer...

Inspirado com este sentimento de gratidão, você se sente melhor, mais elevado e expande sua energia positiva, conectando seus pensamentos com a gratidão que já existe nas demais pessoas, no Universo. Este é o segundo momento.

A seguir, você envia gratidão a todas as pessoas desconhecidas. Os agentes da área da saúde, os enfermos, o pessoal da limpeza pública, os profissionais que não podem estar na quarentena, por exemplo... tem tanta gente trabalhando para que você esteja bem, pra que o pão possa chegar na sua mesa...

E, por último, após doar a gratidão o Universo vai lhe retribuir, por merecimento, trazendo a gratidão pra sua vida, pras pessoas que você ama, pras suas  plantinhas, seus bichinhos...

Um exercício simples e muito amoroso. Pode ser feito a qualquer momento, em qualquer lugar.  Tenho feito tão logo acordo, pra começar bem o dia.

Gratidão faz bem! Aproveite o primeiro tempinho livre e agradeça. Faça disso um hábito em sua vida. Seu coração e o universo agradecem...

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Nossa imprudência e 'lockdown', por Ana Echevenguá



Embora o número de mortos aumente diariamente, o #fiqueemcasa ta caindo no esquecimento. Então, várias cidades brasileiras já adotaram, por força da pandemia, o  lockdown.

O que é isso? É o isolamento compulsório, obrigatório, imposto por autoridades, com regras rígidas para que a população fique  em casa. Por enquanto, estamos vivendo um isolamento social voluntário: podemos sair de casa, se quisermos.

Por que isso já está ocorrendo no Brasil?  Porque está difícil evitar a contaminação pelo coronavírus; porque os números de infectados e de mortos aumentou – falam que é dez vezes maior do que os dados oficiais; porque o sistema de saúde não tem condição de atender a todos os infectados e, enquanto isso,  estamos vivendo um isolamento flex. 

As falhas do Brasil na luta contra a pandemia foram apontadas pela  BBC News Brasil -https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52551974#. Após ouvir especialistas da área de saúde, elencou estas:

1. Adesão irregular ao isolamento social e livre circulação de pessoas nos feriados – muitas pessoas, de forma irresponsável, estão nas ruas, em festas, em shopping center... Como se a pandemia não existisse ou que o singelo uso da máscara salve vidas! 


2. Quarentena flex – o cenário político-partidário ‘apropriou-se’ das decisões sobre a pandemia sem observar os pareceres da área da saúde  e alguns governantes decidiram pelo retorno das atividades econômicas. No embate Economia X Saúde está ganhando a primeira em disparada. 

3. Comportamento do Presidente da República - em claro desrespeito às regras da OMS  sobre o distanciamento social, incentiva os demais a fazer o mesmo.  

4. Dissonância entre os governantes -  Para a BBC News, não há entendimento entre os governantes sobre a necessidade do isolamento social para o achatamento da curva de infecções. É Brasil, né? E a pandemia virou tema de disputa em ano de eleição, gerando insegurança e mais isolamento flex. Culpa exclusiva dos governantes? Não... estão lá por nossa vontade, por força do nosso voto. Ou seja, mais uma irresponsabilidade nossa!

5. Troca do Ministro da Saúde dificultou adesão da população – como falei antes, a pandemia virou disputa político-partidária num país que nunca se preocupou com a saúde da população. 

6. Notícias falsas e promessas de curas milagrosas que desviam atenção do isolamento - Ou seja, estamos numa espécie de ‘terceira guerra mundial’ e tem gente negando esta realidade tão dura, adotando posturas irresponsáveis. 

Infelizmente, muitos não entendem que o contato com outro ser humano pode ser letal, neste momento; que o contágio é fácil. 



Assim, em virtude de tanta imprudência, negligência e imperícia, teremos mais intervenção em nossas vidas, em nossos direitos, com a implantação de medidas mais enérgicas para evitar o crescimento do contágio, que está levando os brasileiros à morte.

Evite o lockdown, fique em casa, se puder! Sei que não é fácil, mas temos que aceitar que, no momento, a única forma de evitar o contágio é o isolamento. 

Apesar de contarmos com cientistas consagrados, fortalecidos pelas Bênçãos Divinas, que trabalham arduamente em busca da cura, esta ainda não foi encontrada. Portanto, #fiqueemcasa é a melhor solução!

Em nome da nossa sobrevivência e dos que amamos, precisamos ser responsáveis.   

Dalai Lama, ao falar sobre a pandemia, pediu-nos isso: mais responsabilidade que oração. Lembrou-nos que não basta rezar, que  “um ato compassivo ou construtivo, seja trabalhando em hospitais ou obedecendo à quarentena, tem o potencial de ajudar a todos.”



terça-feira, 5 de maio de 2020

Na pandemia, estamos vivendo o momento presente?, por Ana Echevenguá



Há muita ansiedade no ar. Muitos medos e incertezas invadiram a nossa rotina. Nossa vida, que parecia tão certinha, transformou-se... O presente é inusitado, cheio de adaptações; e o futuro é um grande ponto de interrogação.

Estamos em quarentena, à espera do fim da pandemia, esperando várias soluções porque, no momento, falta contato físico com nossos amores, faltam leitos em hospitais, falta dinheiro, falta vacina, ... 

Fugindo desta contabilidade no vermelho, nos distraímos, torcendo pra que a pandemia passe logo. Afinal, tudo passa! 

Ouço tanta gente reclamando... alegam que trabalham mais do que antes porque as tarefas domésticas não podem ser delegadas a terceiros, que o contato direto com outros familiares é cansativo, que o salário foi congelado ou reduzido... melhor seria hibernar, acordando quando o mundo voltasse ao normal.

Mas, será que a pandemia instalou-se para isso? Para continuarmos com o discurso do eterno ‘falta tudo’, da procrastinação e da constante ansiedade?

Embora largamente anunciada, a pandemia é algo tão novo que não podemos tratá-la com o velho jeitinho de sempre.

É preciso estabelecer um significado pra este momento. Ressignificar tornou-se um verbo importante. O que eu vou aprender com esta experiência? Qual a lição positiva que a pandemia me trouxe? Que mudança vai provocar em mim, em nós, no planeta? Qual o sentido de estarmos vivendo este momento? De termos pedido pra reencarnar nesta época tão turbulenta?
São perguntas cujas respostas exigem um diálogo honesto conosco, numa boa, num momento de calma, de reflexão amorosa...

A pandemia está nos trazendo a possibilidade de repensar caminhos. Aproveite isso! Chega de buscar no passado as desculpas para a sua fragilidade atual, chega de buscar a felicidade num futuro tão desconhecido. 

Vivemos um momento de autotransformação; precisamos de disciplina para melhor aproveitarmos o momento presente. 

Lembram-se da música ‘Velha Roupa Colorida’ de Belchior: “No presente, a mente, o corpo é diferente E o passado é uma roupa que não nos serve mais...”. Versos perfeitamente adaptados ao nosso momento, não é? 

A vida – mesmo em tempos de pandemia - é agora. E enquanto ela se expressa, no momento presente, multiplicam-se as oportunidades de evoluir e de ser feliz. Carpe diem!



segunda-feira, 4 de maio de 2020

O que são ‘ideias inatas’?, por Ana Echevenguá



Somos seres espirituais, vivendo experiências carnais. A nossa vida tem sucessivas existências: reencarnamos milhares de vezes em busca da evolução e da felicidade. 

Outro dia, lendo o Livro dos Espíritos, fiquei sabendo que, neste vai-e-vem, nosso conhecimento não se perde. Eureka! 

Registramos tudo o que pensamos, em uma espécie de diário divino, no  nosso mundo mental.

Ora, se muito do que sabemos não é fruto desta atual existência, fica fácil entender algumas  habilidades ou predisposições dos seres humanos, perceptíveis desde a tenra idade.  Na História, há vários exemplos de gênios, pessoas naturalmente dotadas de profundo saber científico de engenharia, medicina, espiritualidade, línguas... “São lembranças do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência” – conforme resposta à questão 219 do Livro dos Espíritos. 




Conhecimentos adquiridos em existências anteriores dos quais guardamos vagas lembranças, denominados pelo Espiritismo de  ideias inatas. 

O bebezinho recém-nascido não é uma ‘folha em branco’; é um espírito antigo com um novo corpo que carrega, consigo,  a consciência instintiva do mundo invisível. Como bem nos ensinou Dona Dulce: o corpo de um bebezinho lindo e fofo guarda um espírito antigo, com milhares de reencarnações. 

Tão bom saber que trazemos esta bagagem cultural! E que isso auxilia muito o nosso progresso.  “Em cada nova existência, o ponto de partida, para o Espírito, é aquele em que, na existência precedente, ele ficou.” 

Não nos lembramos de todas as informações armazenadas, mas temos a intuição desse aprendizado anterior porque os pensamentos migram, quando preciso, para a nossa mente consciente. Eureka!

Então, muitas das respostas aos nossos problemas estão dentro de nós! Um tesouro a ser explorado! A meditação nos ajuda a ter acesso a essas preciosas informações. Olhar pra dentro, conversar com os próprios botões, falar sozinho... e analisar, sem pressa, todas as ideias que surgirem em nossa mente. Claro que se elas forem inconvenientes, negativas, devemos deletá-las. Estamos em busca de sucesso, de soluções e não de problemas!

Nosso Anjo da Guarda também pode nos ajudar a encontrarmos soluções dentre as ideias do passado. Daí, a importância do diálogo constante com ele.

Estou feliz com a descoberta. E encerro com uma sábia orientação de Emmanuel que confirma a importância das ideias inatas: “não desfites a retaguarda para que te reconfortes nos valores já conquistados e que podes distribuir, a benefício dos outros”. 

domingo, 3 de maio de 2020

Quarentena rima com paciência, por Ana Echevenguá




Maio de 2020. Essa quarentena está te deixando inquieto, insatisfeito, com medo do futuro?

Ah! Somos naturalmente impacientes. Já perceberam isso ou é só comigo que ocorre? Revoltamo-nos com as atitudes e sentimentos dos outros; e, até mesmo, com os nossos.  

É preciso ter cuidado porque esses distúrbios emocionais constantes atrapalham nosso cotidiano e podem nos levar a discussões inócuas, perda de tempo, cansaço imotivado, doenças e, até mesmo, à morte prematura...

Será que, além da paciência, está nos faltando misericórdia? Sei lá... O que é isso? Misericórdia é compaixão, é dó, é solidarizar-se com alguém que está vivenciando um momento difícil, enfrentando uma tragédia pessoal...  Ela nos auxilia a enxergar  o lado melhor de tudo, incluindo nossos próprios problemas e situações do caminho.

Automisericórdia, autopaciência... isso mesmo: o que é bom pros outros, também é bom pra mim...

A Pandemia é uma provação anunciada; um chamado para tentarmos realizar todo o Bem que pudermos.  É bem-vinda porque nos obrigou a sair da inércia em que, anestesiados, gozávamos de uma suposta satisfação dos sentidos. 

Fomos chacoalhados por um vírus, e precisamos  despertar, retomando a nossa  jornada de evolução e de aprimoramento. Ainda há muito aprendizado, suor e lágrimas pela frente... 

Diante disso, como ser paciente?

Já ouviram falar que Deus é Amor e que nos concedeu os recursos que carecemos? Nossos problemas de saúde ou financeiros, o cenário doméstico e profissional em que nos situamos representam tudo o que precisamos para a nossa evolução; o necessário para as nossas lutas terrenas;  tudo de acordo com nosso adiantamento, conforme ensinava Chico Xavier. São os princípios básicos da Lei de Causa e Efeito, que nos integram às Leis Universais que nos levarão à felicidade.



Não estou falando de conformismo ou passividade. Falo de fazer a limonada com o limão que nos deram, de olhar o copo meio cheio...

Dentro ou fora da pandemia, a impaciência em nada nos ajuda. Ela nasce da relutância em enxergarmos nossas próprias necessidades morais, em aceitarmos situações que, ao nosso entender, são desagradáveis em nossa Vida. 

Puxa, reconhecer isso já é sinal de progresso e – neste momento - vai nos ajudar no resgate de culpas do pretérito, tanto na esfera individual quanto coletiva. 

Impaciência não combina com gratidão. É hora de agradecer a Luz Espiritual que nos banha a cada segundo; vigiar os pensamentos; apostar no nosso reequilíbrio  e enfrentar os obstáculos com misericórdia e paciência, focados na  solução e não nos problemas.

Sem esquecer que Deus nos ampara e nos compreende, dotado de Infinito Amor. E espera que saibamos também compreender, esperar e amar...