sábado, 15 de outubro de 2016

A Arte da Dança de Beatriz Apati




Quinze de outubro é o Dia do Professor. A maior parte ama o que faz, dedica-se de corpo e alma à sua profissão, chora e ri com os resultados apresentados por  seus alunos.

Dentre estes profissionais talentosos e eficientes, destaca-se Beatriz Apati. Bailarina e coreógrafa, decidiu desenvolver o  ‘Projeto Dança para Todos’ no qual ministra aulas gratuitas de balé para meninas de família de baixa renda. Criou, assim, o Grupo Sapatilha dos Sonhos no qual suas aluninhas recebem a indumentária apropriada para balé. Antes de cada aula recebem também um lanche.



Beatriz pretende popularizar o balé clássico que, devido ao seu alto custo, tornou-se "privilégio de alguns". Então, ela é a moça que quer um balé pop para todos, democratizando a Arte da Dança!

O trabalho voluntário de Beatriz está em expansão. A convite da doutora Tânia Harada, passou a ministrar aulas para crianças carentes nas dependências da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança, ao Adolescente e ao Idoso de Joinville-SC. 

Como isso foi possível? Desde que assumiu a Delegacia, doutora Harada criou espaços que facilitam a recepção e atendimento às vítimas. Por enquanto, são duas salas, uma para crianças e outra para adultos, com biblioteca, brinquedoteca, obras de arte e televisão. Em uma dessas salas, semanalmente, Beatriz repassa noções de dança.



Trabalho elogiável que possibilita nova perspectiva de vida e, até mesmo, encaminhamento para formação profissional na área de Dança.

Palmas para Beatriz Apati! Uma mulher que utiliza a Dança como um instrumento de inclusão social; que está contribuindo diretamente para o desenvolvimento físico, psicomotor, pessoal e social do ser humano.


Ana  Candida  Echevenguá, OAB/RS  30.723, OAB/SC 17.413-A, advogada e articulista, especializada em Direito Ambiental e em Direito do Consumidor. Coordenadora do Programa Eco&Ação, no qual desenvolve um trabalho diretamente ligado às questões socioambientais, difundindo e defendendo os direitos do cidadão à sadia qualidade de vida e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. email: anaechevengua@gmail.com

Professora Luiza, texto de Ana Echevenguá




Há professores que impactam positivamente a vida de seus alunos. Profissionais competentes, engajados com sua missão de repassar conhecimento.

Gosto de ler, de escrever porque fui aluna da professora Luiza Colares. Escola pública; que tempo bom! Ela nos incentivava a fazer redações sobre os mais variados temas; incentivava-nos à leitura constante... Levou um guarda-roupas para a escola, colocou-o sob uma das escadarias, encheu-o de livros e inaugurou a ‘Estante Literária’. 


Emprestava-nos com prazo certo para devolução, sob pena de multa. Com o dinheirinho das multas, comprava mais livros e a Estante crescia! Bendita professora Luiza que semeava livros à mão cheia! Quanta boa vontade! Ao contrário das demais professoras, ela ficava à nossa disposição na hora do recreio para este trabalho voluntário maravilhoso. 

Na ‘Estante’, tivemos acesso às obras de Paulo Coelho, Taylor Caldwell, Agatha Christie, Gibran Khalil Gibran, Sidney Sheldon, Harold Robbins, Morris West, Margaret Mitchell... autores que eram proibidos na biblioteca escolar convencional.



Ah! Ela também nos repassava importantes lições de vida que, talvez, na época, fossem de difícil assimilação. Lembrei-me de uma: certo dia, Ana Lucia chegou atrasada na sala de aula e justificou: 

- O relógio não despertou, professora. 

Professora Luiza, de forma delicada mas incisiva, disse:

- Não aceito sua desculpa. Quem tem compromisso em acordar cedo para vir à escola é você e não o relógio.

Provavelmente, Paulo Freire teria sentido orgulho do magistério de Luiza Colares. Porque ela não se limitou a nos transferir conhecimentos; ela viabilizou muitas “possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
 
Com este relato, parabenizo a todos os professores pelo seu merecido Quinze de Outubro!




Ana  Candida  Echevenguá, OAB/RS  30.723, OAB/SC 17.413-A, advogada e articulista, especializada em Direito Ambiental e em Direito do Consumidor. Coordenadora do Programa Eco&Ação, no qual desenvolve um trabalho diretamente ligado às questões socioambientais, difundindo e defendendo os direitos do cidadão à sadia qualidade de vida e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. email: anaechevengua@gmail.com

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Dia da Criança! Viva!!! - por Ana Echevenguá




Escolheram o 12 de outubro para celebrar o Dia da Criança. Feriado nacional. Mas, todo dia é dia das crianças! Elas precisam de amor, afeto, brincadeiras, orientações, ... Além disso, uma coisa é certa: no trato com elas, a prevenção é basilar. Elas precisam de cuidados diferenciados com a saúde e alimentação, de vigilância continuada, de imposição de limites... Para tanto, precisamos aprender mais sobre elas, acharmos espaço nas nossas agendas para estarmos ao lado delas... 


Leonardo Boff fala, há tempos, sobre a urgência de promovermos uma revolução ética na humanidade, fundamentada sobretudo no cuidado com os seres, as pessoas e a vida.

Portanto, comece em casa a revolução ética proposta por Boff. Cuide bem do seu filho: ele é uma riqueza humana insubstituível! 


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Onze de Outubro - Dia Internacional das Meninas, por Ana Echevenguá




Desde 2012, a ONU celebra o Dia Internacional das Meninas. A data tenta despertar a atenção mundial para a promoção dos direitos das meninas e mulheres adolescentes, reconhecendo a necessidade de ações efetivas para eliminar as desigualdades de gênero em todo o mundo.

Por isso, a ONU recomenda aos governos a adoção de medidas urgentes para garantir que as meninas tenham o direito de viver plenamente sua adolescência e desenvolver seus potenciais. 

Ou seja, cada um tem a obrigação de assegurar às meninas do mundo, de forma geral, um presente e um futuro com direitos e equidade, sem violência e discriminação.