quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Santo Agostinho, por Ana Echevenguá



Aprendi a gostar das lições de Santo Agostinho; sua participação no Evangelho segundo o Espiritismo é fantástica.

Uma delas, que se refere ao poder da prece, da fé, é uma benção pras minhas dores, pros meus momentos de dificuldade. 

Para facilitar nosso entendimento, ele pergunta ‘Que remédio prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males?’, e já apresenta a resposta: ‘Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu’. 

E ainda explica: se na maior aflição, pedirmos ajuda ao Senhor, o anjo, que está na nossa cabeceira, apontará o sinal da salvação.

Claro que ele está se referindo ao nosso guia espiritual, nosso mentor, nosso anjo da guarda, designado por Deus para nos auxiliar; que nos acompanha neste projeto reencarnatório. Através dele, Deus nos socorre, nos mostra a solução...

Assim como Joanna de Angelis, Santo Agostinho me tranquiliza porque me fez crer que a ajuda está sempre do nosso lado, que o socorro sempre chega minutos antes do desastre... 

Então, nada de desespero! “Como desencarnados, quando pairáveis no Espaço, escolhestes as vossas provas, julgando-vos bastante fortes para as suportar. Por que agora murmurar?” – perceberam o filosófico puxão de orelha de Santo Agostinho. 

Ou seja, no Plano Espiritual, escolhemos as provas porque sabíamos que estavam ajustadas às nossas forças, e agora estamos com mimimi?

Diante dos problemas do cotidiano, precisamos sair da inércia, agir, orando com fé, remédio infalível que nos “mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias  brumosos do presente”. 

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