sábado, 3 de outubro de 2015

Os ‘não’ da vida, texto de Carol Strelau



Carol Strelau, Mãe de 1@ viagem 




É sabido que nós, mães, temos uma imensa dificuldade em usar essa palavrinha. Parece tão forte e quase o fim do mundo quando usamos com nossos filhotinhos: não! 
Bom, enquanto nossos filhos crescem, aumentamos a quantidade de vezes em que usamos esta palavra. Começamos com o ‘não’ quando o bebê coloca algo que não deve na boca; seguimos com o ‘não’ quando vemos que vão mexer em algo que não devem e vamos adiante... serão muitos outros ‘não’ ao longo da vida de nossos pequenos.

Esse ‘não’ nem sempre é bem recebido. Pode vir com um simples chorinho ou com uma imitação de ataque epilético seguido de gritos e muito choro que podem matar qualquer mãe de vergonha em locais públicos. Ainda bem que a minha filha nunca fez uma ceninha dessas! Mas, já vi algumas crianças usarem isso como forma de convencer seus pais do que querem.

Bom, esse texto não se trata dos nossos ‘nãos’ que, geralmente, são ditos com amor e pra evitar decepções, arranhões, dores, ... As mães sabem a hora de dizer o ‘não’ e como dizê-lo. Quero falar do ‘não’ que vem de fora?!
Como assim “de fora”?! Bom, vou explicar o que aconteceu comigo. Minha filha, de 10 anos, faz aulas de balé. Ela tem uma professora maravilhosa, amorosa, atenciosa e outros mais “osas” que pudermos usar como elogios. O fato é que moro na cidade da dança, Joinville, onde está a sede do Bolshoi no Brasil. E esta semana foram abertas as inscrições para as bolsas de estudo para 2016. Claro que inscrevi a minha filha! Apesar de nunca termos sonhado com a possibilidade de ela ser uma bailarina profissional talentosa que dançasse pelo mundo inteiro, resolvi arriscar pois, no momento, é o que ela está amando fazer.


Ocorre  que a maioria dos pais não se preocupa em orientar psicologicamente seus filhos... Coisas da vida! Talvez porque também não tenham recebido este exemplo de seus pais. A estressante jornada de trabalho, com horas extras infinitas para poder suprir as despesas de suas famílias, rouba-nos boa parte do tempo de convívio com nossos filhos, horas preciosas em que os pais poderiam ser um pouco criança, brincar com seus filhos e explicar, conforme a situação atual, como funciona a vida lá fora...


Confesso que não me sinto uma PHD para orientar minha filha a respeito das perdas e dos ‘não’ que receberá ao longo da vida... No entanto, conforme ela for enfrentando  situações deste tipo, conseguirei orientá-la da melhor forma possível. Se não passar na seleção do Bolshoi, estaremos prontas pra seleção do ano que vem, se isso for sua vontade.


Pais auxiliam na realização dos sonhos dos filhos. Mas, por mais que se esforcem, dificilmente estão aptos a lidar com suas frustrações. Porque um ‘não’, às vezes, dói mais na gente do que neles...



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Outubro Rosa, por Ana Echevenguá




Ano de 2015. Começou o mês de Outubro. Com ele, a Campanha Mundial de Prevenção ao Câncer de Mama.




A Campanha foi criada em 1990, em Nova Iorque, lançada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure para combater o preconceito e divulgar ações direcionadas à prevenção do câncer de mama. A partir de 1997, surgiu a ideia de enfeitar a cidade com laços rosas... e as iniciativas cresceram: surgiram desfiles, corridas, shows, etc...

Em 2002, a Campanha chegou ao Brasil e, atualmente, a adesão é quase totalOutubro Rosa: um mês de conscientização para a importância do diagnóstico precoce.



Participe tambem deste movimento que salva vidas!


Adote tambem o seu Dia Rosa para realizar a sua mamografia, forma mais eficaz de verificar os indícios do câncer de mama, capaz de diagnosticar nódulos menores do que 1 centímetro. 



Ana  Candida  Echevenguá, OAB/RS  30.723, OAB/SC 17.413, advogada e articulista, especializada em Direito Ambiental e em Direito do Consumidor. Coordenadora do Programa Eco&Ação, no qual desenvolve um trabalho diretamente ligado às questões socioambientais, difundindo e defendendo os direitos do cidadão à sadia qualidade de vida e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. email: ana@ecoeacao.com.br.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Pergunta que me fazem todos os dias: é pesado o trabalho voluntário??



 Beatriz Apati, Bailarina, Coordenadora do Projeto Dança para Todos



Então, vou responder: não existe peso na felicidade, não existe peso no sorriso de uma criança, não existe peso em não ter salário... sabem por quê?? Porque Deus dá tudo em dobro; o que se planta se colhe. Trabalhar com criança não é peso, amor não é peso, carinho não é peso, abraço não é peso... pesado é estar distante de tudo isto que eu citei; pesado é não fazer nada por ninguém, pesado é ser gelado, frio e calculista.



Geralmente, pessoas vazias e pesadas não tem nada na vida. E, se tem, nunca estão felizes! Dinheiro compra  geladeira, mas não compra a vontade de comer. O dinheiro compra médico, mas não compra a saúde. O dinheiro compra amigos, mas não a amizade verdadeira... Meu trabalho é pequeno é só uma gotinha no oceano, mas me realiza, me faz feliz!! Eu desfruto da vida com alegria. Eu tenho saúde porque minha alma é feliz. E encontrei nos pais de minhas alunas e em várias outras pessoas, amizades verdadeiras. amizades especiais e duradouras...




Então, não é um peso: é uma honra... Agora ta respondido: não é pesado, é meu irmão... Quando se serve a Deus, ajudar ao próximo não é um fardo, é uma honra.