terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Tempo – Paciência – Silêncio, por Ana Echevenguá


“O homem moderno tem urgente necessidade de cultivar a paciência, na condição de medicamento preventivo contra inúmeros males que o espreitam.

De certo modo, vitimado pelas circunstâncias da vida ativa em que se encontra, sofre desgaste contínuo que o leva, não raro, a estados neuróticos e agressivos ou a depressões que o aniquilam.

A paciência é-lhe reserva de ânimo para enfrentar as situações mais difíceis sem perder o equilíbrio...” Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Franco, extraído de seu livro “Alegria de Viver”

Ontem, reencontrei um velho amigo. Gente boa, cientista respeitado, trabalhador honesto! Os negócios iam bem até que o sócio cometeu algumas ilegalidades, “quebrou” a empresa e restou ao João – meu amigo – pagar as contas.

- Ana, no início, eu me senti pequeno diante do volume de dívidas que surgiram. Foi um desespero! Parecia que não teria solução! Pensei em suicídio, em fugir do país... queria desaparecer! Mas, aos poucos, fui parcelando os débitos, apareceu trabalho bom... e vi que mais importante do que o saldo devedor era o ingresso de dinheiro em caixa.

Quantos passam por isso; principalmente nestes tempos em que tanto se fala em crise!

- Agora, diante das adversidades – continuou João - lembro sempre da fala de um político das antigas. Um dia, perguntaram a ele como conseguia se manter no Poder apesar de tantas denúncias, tantos escândalos com seu nome envolvido... Ele respondeu ao repórter: ‘Tempo, Paciência e Silêncio. Sou dotado de grande paciência, deixo o tempo passar – em seis meses, tudo ficou esquecido; enquanto isso, fico quieto...’.







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