Ontem,
uma amiga morreu. Uma névoa de tristeza invadiu meus pensamentos... um pesar diante
da dor dos familiares na hora da despedida... Estariam preparados para a
partida da matriarca? Como se comportarão de ora em diante?
Apesar
de entender que – mais cedo ou mais tarde – nos reencontramos, contagiei-me com
uma sensação desconfortável de vazio, de inexplicável falta de algo...
Hoje
de manhã, ao abraçar meu marido, senti-me grata por ele estar vivo, alegre e
carinhoso ao meu lado; por usufruir de sua companhia... agradeci aos meus
amigos espirituais por mais uma segunda-feira ensolarada, cheia de planos,
possibilidades e realizações.
Viver
neste Planeta é tão bom! Vestir a roupagem atual, tentar cumprir nosso plano
reencarnatório e brilhar no palco desta vida é estimulante.
Por
isso, a morte, evento inexorável aos reencarnados, ainda nos surpreende,
incomoda e assusta...
Há
farto material disponível sobre a certeza dos benefícios advindos do retorno à Pátria
Espiritual. Mas ainda não internalizamos a mensagem... Falta-nos boa vontade
para captar os fundamentos dessas lições...
Quando
aprenderemos a tratar o tema de forma mais tranquila, para que não nos cause
tanta dor e surpresa?
“Vez que outra, dedica algum tempo para meditar a respeito da
morte.
A morte arrebata os inimigos, os afetos, e te chegará num momento
qualquer.
Prepara-te todo dia, como se ele fosse o teu último na Terra.
Acostumando-te a pensar na morte, ela não te ferirá quando passe
pela tua porta ou conduza alguém que te seja amado.
São Francisco de Assis aguardava-a com a tranquilidade com que
“capinava o jardim”. Divaldo P. Franco - Vida Feliz (Joanna de Ângelis)