segunda-feira, 11 de julho de 2016

Sobre a morte... reflexões de Ana Echevenguá



Ontem, uma amiga morreu. Uma névoa de tristeza invadiu meus pensamentos... um pesar diante da dor dos familiares na hora da despedida... Estariam preparados para a partida da matriarca? Como se comportarão de ora em diante?




Apesar de entender que – mais cedo ou mais tarde – nos reencontramos, contagiei-me com uma sensação desconfortável de vazio, de inexplicável falta de algo...

Hoje de manhã, ao abraçar meu marido, senti-me grata por ele estar vivo, alegre e carinhoso ao meu lado; por usufruir de sua companhia... agradeci aos meus amigos espirituais por mais uma segunda-feira ensolarada, cheia de planos, possibilidades e realizações.



Viver neste Planeta é tão bom! Vestir a roupagem atual, tentar cumprir nosso plano reencarnatório e brilhar no palco desta vida é estimulante. 

Por isso, a morte, evento inexorável aos reencarnados, ainda nos surpreende, incomoda e assusta... 



Há farto material disponível sobre a certeza dos benefícios advindos do retorno à Pátria Espiritual. Mas ainda não internalizamos a mensagem... Falta-nos boa vontade para captar os fundamentos dessas lições... 

Quando aprenderemos a tratar o tema de forma mais tranquila, para que não nos cause tanta dor e surpresa? 

“Vez que outra, dedica algum tempo para meditar a respeito da morte.

A morte arrebata os inimigos, os afetos, e te chegará num momento qualquer.

Prepara-te todo dia, como se ele fosse o teu último na Terra.

Acostumando-te a pensar na morte, ela não te ferirá quando passe pela tua porta ou conduza alguém que te seja amado.

São Francisco de Assis aguardava-a com a tranquilidade com que “capinava o jardim”. Divaldo P. Franco - Vida Feliz (Joanna de Ângelis)