quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Ócio Criativo, por Ana Echevenguá



Quando o sociólogo italiano Domenico De Masi incentiva-nos ao ‘ócio criativo’, ele não está pregando a inércia, a preguiça... 





Afirma que o trabalho não deve parecer um fardo. Deve, sim, estar relacionado ao lazer e ao estudo de tal forma que se torne impossível diferenciar um do outro.



Ensina-nos que o ‘ócio criativo’ é uma arte que se aprende e se aperfeiçoa com o tempo e com o exercício constante.

Nova postura social, por Ana Echevenguá


 
Segundo o ideólogo italiano Domenico De Masi, uma nação só poderá alcançar um patamar respeitável de riqueza e de bem-estar social se houver um investimento significativo nas pessoas com capacidade de elaborar idéias, de criar e fortalecer a cultura.



Por isso, De Masi entende que, hoje, a publicidade deveria focar apenas nas necessidades que podem ser atendidas com pouca verba (como a introspecção, a viagem, a amizade, a beleza, a convivência); os bancos deveriam financiar empresas capazes de satisfazer tais necessidades; e que a solidariedade, a sobriedade e a serenidade deveriam fazer parte do nosso cotidiano.



Utópico? Creio que não!



Enquanto isso não ocorre, várias pessoas encontraram na rede mundial de computadores um espaço para difundir seu conhecimento, fortalecer a cultura, objetivando incentivar a evolução positiva do  comportamento humano. Uma mídia paralela! Hoje, qualquer um pode colocar sua cara, pensamento  e voz na ‘rede’.



 Quais as vantagens dessa nova postura? Facilitar a cura de várias doenças sociais como a alienação, a destruição de laços interpessoais, a mercantilização dos bens, dos serviços e da cultura. Ou seja, uma caminhada rumo à recuperação de alguns tesouros perdidos, a começar pelo amor à Mãe Natureza. 




No atual momento planetário, não basta ficar inerte e se abster de fazer o mal. É hora de assumirmos nosso compromisso de colaboradores da depuração do mundo.



Afinal, somos ou não somos cocriadores da Criação?



terça-feira, 26 de setembro de 2017

Suicídio na tenra idade, por Ana Echevenguá





Nascemos com instinto de sobrevivência. Viver é nosso objetivo maior. Por isso, dentre as mais eficientes ‘ferramentas’ de um bebê está o choro para  expressar sua dor ou desconforto. Desta forma, comunica-se com a nova equipe que o recepcionou e que vai acompanhar sua jornada.

Se falar de suicídio de adulto é difícil, imaginem abordar o tema suicídio de crianças e adolescentes. A sociedade ainda refuta esta ideia. Na verdade, parece que seus pensamentos só são voltados para brincar, comer e dormir... e viver intensamente cada minuto. Pais de adolescentes que se mataram, por exemplo, tendem à negação, talvez para refrear o sentimento de culpa. Ainda são precários os estudos sobre os suicídios juvenis e sua prevenção. Mas, alguns números são evidentes. De acordo com o psiquiatra Ricardo Nogueira, coordenador do Centro de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio do Hospital Mãe de Deus, o suicídio é hoje no Rio Grande do Sul a principal causa de morte entre meninas de 14 a 19 anos e a terceira causa entre os garotos, atrás do homicídio e do trânsito. E um dos principais motivos seria a  falta de estrutura familiar.

Segundo o psicólogo Rossandro Klinjey, aumentou o número de crianças e jovens vítimas de suicídio, apesar das parcas pesquisas a respeito do tema. Ele entende que estamos educando mal nossos filhos, deixando-os despreparados para o enfrentamento das perdas e frustrações.



Miguel Angelo Boarati, psiquiatra da Infância e Adolescência, explica-nos que as crianças entendem a morte como algo transitório e reversível, que podem morrer para encontrar alguém querido que faleceu e depois retornar a viver normalmente. E que os adolescentes enxergam-na como uma situação definitiva; que o desejo de morrer pode surgir a partir de uma frustração ou perda embora existam várias outras situações patológicas como a depressão, o uso de drogas e álcool e traços de personalidade emocionalmente instável. 

Chegou a hora de darmos a devida atenção a este problema. Entender que o comportamento suicida é algo mais corriqueiro do que imaginamos. Precisamos observar mais assiduamente os jovens que nos cercam. Muitas vezes, eles nos dão indicativos de suas intenções... mas só percebemos quando é tarde demais.





Ana  Candida  Echevenguá, OAB/RS  30.723, OAB/SC 17.413-A, advogada e articulista, especializada em Direito Ambiental e em Direito do Consumidor. Coordenadora do Programa Eco&Ação, no qual desenvolve um trabalho diretamente ligado às questões socioambientais, difundindo e defendendo os direitos do cidadão à sadia qualidade de vida e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, e-mail: anaechevengua@gmail.com




Nascidos no Brasil, por Ana Echevenguá




Em nosso projeto reencarnatório, foi nos permitido nascer no Brasil. O país tropical, da diversidade. Com abundância de cores, amores, sabores e possibilidades de crescimento. Seja pessoal ou profissional.

Pensando nisso, meu primeiro pensamento é de gratidão.  

Devemos aproveitar nossa eleição territorial para colaborarmos com a melhoria local. Simples olhada no entorno comprova as necessidades de defesa e preservação da Mãe Natureza que – de forma tão amorosa - nos alberga.  

Agora, olhe para dentro de si e perceba os recursos que possui para ajudar a cuidar do nosso ecossistema, para as presentes e futuras gerações...


domingo, 24 de setembro de 2017

E o ‘Setembro Amarelo’ está bombando...





 ... com significativas vitórias.

A partir deste ano, a cada Campanha anual, o Ministério da Saúde divulgará boletins sobre suicídios no Brasil. E prometeu lançar, até 2020, um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio com os seguintes enfoques:

1) promoção de estudos e pesquisas para apuração de dados sobre suicídios no País;

2) prevenção do suicídio (com orientações para a imprensa) e plano de gestão e de cuidado ;

3) expansão dos CAPs (Centros de Atenção Psicossocial onde o risco de suicídios é maior e ligações gratuitas para o CVV (Centro de Valorização da Vida).

Uma grande vitória!

De acordo com dados atuais, ocorrem, em média, 11 mil casos de suicídio por ano. Ou seja, é a quarta maior causa de morte de brasileiros entre 15 e 29 anos.

Mas, tais números podem ser revertidos porque resta comprovado que 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. Então, prevenção é o caminho para a solução deste problema sério de saúde pública.

Diariamente, devemos abraçar esta causa!  

Por quê? Porque nós sabemos que o bem mais precioso não é o dinheiro, nem ações na Bolsa de Valores. Nosso bem maior é a vida, é ter saúde mental.

Então, socorra a sua própria vida; acredite na sua capacidade de ser feliz, de estar emocionalmente equilibrado para enfrentar as dificuldades momentâneas. Porque tudo passa! E os seus problemas também passarão...  

Ana Echevenguá