Desde a tenra idade, acostumamo-nos com a ideia de punições. Pertenço à geração na qual papai e mamãe, vovó e titia falavam: “se você fizer isso, vai ser castigado pelo Papai do Céu”. Ou “caiu, machucou-se: bem feito. Você merece!”. Minha vó, em momentos de indignação diante de atitudes que considerava erradas, lançava a mesma pergunta: “vocês não tem medo do fogo do inferno?”
Daí, muitas vezes, crescemos acreditando em um Deus punitivo, em
castigos merecidos, penitências necessárias...
Mas, felizmente, encontrei pessoas que me repassaram outros
ensinamentos. Hoje, carrego a certeza de que Deus é amor, é Pai amigo,
generoso, justo... E que eu – assim como o resto da humanidade - sou merecedora
de seu amor!
“Deus vela por ti e te
ajuda, nem sempre como queres, porém, da melhor forma para a tua real
felicidade” – precisamos de explicação mais convincente do que esta, apresentada
por Joanna de Angelis em seu livrinho Vida Feliz?
Então, Deus não nos pune! Até mesmo o momento de dor deve ser
encarado como uma via para a real felicidade. Porque somente nos acontece o que
será de melhor para nós.
Sendo assim, nunca estamos sós. A nossa trajetória é regiamente
observada e acompanhada. E, geralmente, aqui se faz, aqui se colhe... Por
merecimento, podemos alcançar a felicidade, enxergar as alegrias da vida,
vislumbrar um futuro tranquilo. O espaço do qual dispomos é o ‘aqui’; o tempo é
o ‘agora’ para a prática de ações - eivadas de bondade, caridade, generosidade –
que nos elevam...
“Diariamente, semeamos e colhemos. A vida é também um solo que
recebe e produz...”, segundo André Luiz. Porque se constitui de lições que se repetem até se
fixarem corretamente.
E, no curso dos dias, diante
de cada fato novo, devemos pensar nas palavras sábias e confortantes da nossa
amiga Joanninha: “O que te ocorre, mereces, a fim de conquistares novas marcas
na escala da evolução”.
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