Estou
lendo Momentos de Consciência, publicado em 1992. Uma obra que integra sua Série
Psicológica de Divaldo Franco, ditado pelo Espírito Joanna de Angelis.
De forma
simples, apesar do uso de linguagem rebuscada, mostra o quanto a natureza
humana anseia por paz e bem estar. E que esta busca torna-se mais candente em
nossos “momentos de consciência”. Ou seja, quando ficamos cientes de nossas necessidades
legitimas e conseguimos “distingui-las no meio dos despautérios, do supérfluo
e da desilusão”.
Porque é a consciência que “abre as comportas da inteligência e do sentimento para a natural aceitação das experiências sucessivas e inevitáveis, que promovem a criatura”.
Porque é a consciência que “abre as comportas da inteligência e do sentimento para a natural aceitação das experiências sucessivas e inevitáveis, que promovem a criatura”.
Para
facilitar o entendimento, De Angelis sutilmente compara a nossa existência
terrena a uma empresa que deve ser dirigida de forma segura e cuidadosa: “Terás
que trabalhar dados concretos e outros mais abstratos, na área da programação
das atividades, a fim de conseguires êxito. Todo empenho e devotamento se
transformarão em mecanismos de lucro, a que sempre poderás recorrer durante as
situações difíceis”.
A obra
é dividida em vinte temas que, primorosamente apreciados sob a ótica da Consciência,
apresentam sábias reflexões para o auxílio na nossa caminhada rumo à evolução. Ou
ao ‘êxito da empresa’.
Ao
final de cada capítulo, Joanninha – como delicadamente a chamo – reporta-se a O
Livro dos Espíritos, de Allan Kardec que, segundo ela, “é um manancial de inexaurível sabedoria, repositório de lições
libertadoras, de que necessitamos para o auto encontro, a auto iluminação”.
A resposta
dada a Kardec à questão número 621 em O Livro dos Espíritos parece ensejar a
leitura desta produção literária:
621. Onde está escrita a lei de Deus?
“Na consciência.”
Entendo que, assim
como eu, Kardec ficou insatisfeito com essa resposta sintética. E complementou:
a) - Visto que o homem traz em sua
consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada? Assim foi a resposta: “Ele a esquecera e desprezara. Quis então
Deus lhe fosse lembrada.”
Espero
que tenha despertado o seu interesse na leitura. Precisamos saber mais sobre a consciência.
Pois esta “é o estágio elevado que deves adquirir, a fim de seguires no rumo da
angelitude”.
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