quinta-feira, 21 de maio de 2015

Momentos de Consciência, por Ana Echevenguá





Estou lendo Momentos de Consciência, publicado em 1992. Uma obra que integra sua Série Psicológica de Divaldo Franco, ditado pelo Espírito Joanna de Angelis.

De forma simples, apesar do uso de linguagem rebuscada, mostra o quanto a natureza humana anseia por paz e bem estar. E que esta busca torna-se mais candente em nossos “momentos de consciência”. Ou seja, quando ficamos cientes de nossas necessidades legitimas e conseguimos “distingui-las no meio dos despautérios, do supérfluo e da desilusão”.


Porque é a consciência que “abre as comportas da inteligência e do sentimento para a natural aceitação das experiências sucessivas e inevitáveis, que promovem a criatura”.

Para facilitar o entendimento, De Angelis sutilmente compara a nossa existência terrena a uma empresa que deve ser dirigida de forma segura e cuidadosa: “Terás que trabalhar dados concretos e outros mais abstratos, na área da programação das atividades, a fim de conseguires êxito. Todo empenho e devotamento se transformarão em mecanismos de lucro, a que sempre poderás recorrer durante as situações difíceis”.

A obra é dividida em vinte temas que, primorosamente apreciados sob a ótica da Consciência, apresentam sábias reflexões para o auxílio na nossa caminhada rumo à evolução. Ou ao ‘êxito da empresa’.



Ao final de cada capítulo, Joanninha – como delicadamente a chamo – reporta-se a O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec que, segundo ela, “é um manancial de inexaurível sabedoria, repositório de lições libertadoras, de que necessitamos para o auto encontro, a auto iluminação”.

A resposta dada a Kardec à questão número 621 em O Livro dos Espíritos parece ensejar a leitura desta produção literária:

621. Onde está escrita a lei de Deus?

“Na consciência.”

Entendo que, assim como eu, Kardec ficou insatisfeito com essa resposta sintética. E complementou: a) - Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada? Assim foi a resposta: “Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.”

Espero que tenha despertado o seu interesse na leitura. Precisamos saber mais sobre a consciência. Pois esta “é o estágio elevado que deves adquirir, a fim de seguires no rumo da angelitude”.

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