Segundo
o ideólogo italiano Domenico De Masi, uma nação só poderá alcançar um patamar
respeitável de riqueza e de bem-estar social se houver um investimento
significativo nas pessoas com capacidade de elaborar idéias, de criar e
fortalecer a cultura.
Por
isso, De Masi entende que, hoje, a publicidade deveria focar apenas nas
necessidades que podem ser atendidas com pouca verba (como a introspecção, a
viagem, a amizade, a beleza, a convivência); os bancos deveriam financiar
empresas capazes de satisfazer tais necessidades; e que a solidariedade, a sobriedade
e a serenidade deveriam fazer parte do nosso cotidiano.
Utópico?
Creio que não!
Enquanto
isso não ocorre, várias pessoas encontraram na rede mundial de computadores um
espaço para difundir seu conhecimento, fortalecer a cultura, objetivando incentivar
a evolução positiva do comportamento
humano. Uma mídia paralela! Hoje, qualquer um pode colocar sua cara, pensamento
e voz na ‘rede’.
Quais
as vantagens dessa nova postura? Facilitar a cura de várias doenças sociais
como a alienação, a destruição de laços interpessoais, a mercantilização dos
bens, dos serviços e da cultura. Ou seja, uma caminhada rumo à recuperação de alguns
tesouros perdidos, a começar pelo amor à Mãe Natureza.
No
atual momento planetário, não basta ficar inerte e se abster de fazer o mal. É
hora de assumirmos nosso compromisso de colaboradores da depuração do mundo.
Afinal,
somos ou não somos cocriadores da Criação?
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