Nesta encarnação, estou
mulher! Hoje é meu dia e não somente o dia Oito de Março. E, nas próximas
vidas, gostaria de reencarnar com corpo feminino pois há tanto a aprender!
Poderia
elencar, aqui, o nome de centenas de mulheres que admiro, que amo e que fazem
parte da minha vida, alicerçando os meus propósitos.
Mulheres
que choram, sofrem, sorriem, amam... e que, em cada vão momento, honram a vida que
lhes foi presenteada, como na poesia de Eladia Blazquez. De uma forma ou de
outra, agem pautadas pela dignidade; tentam acordar as consciências adormecidas
e não se calam diante das “tantas injusticias repetidas”.
Maravilhosas,
sonhadoras, apaixonadas, apaixonantes... mulheres que endurecem sem perder a
ternura. Podem cair, por alguma “pequeña vanidad”. Mas, mesmo na queda, continuam na vertical.
Assim
são as mulheres que me cercam: elas merecem a dádiva da vida. Sabem o valor de um dia de
trabalho e do preço do pão, do beijo do filho e da lágrima de saudade, do
aconchego do amante e da plenitude dos
orgasmos...
Todos
os dias são nossos. São bem-vindos. São merecidos; assim como a “nuestra propia libertad”. É o somatório
dessas dádivas que nos faz entender que a vida é bela e que só nos resta
vivê-la.
No
Permanecer y transcurrir
No es perdurar, no es existir
Ni honrar la vida
Hay tantas maneras de no ser
Tanta conciencia sin saber
Adormecida.
Merecer la vida no es callar ni consentir
Tantas injusticias repetidas
Es una virtud, es dignidad
Y es la actitud de identidad
Mas definida.
Eso de durar y transcurrir
No nos da derecho a presumir
Por que no es lo mismo que vivir
Honrar la vida.
No
Permanecer y transcurrir
No siempre quiere sugerir
Honrar la vida
Hay tanta pequeña vanidad
En nuestra tonta humanidad
Enceguecida
Merecer la vida es erguirse vertical
Más allá del mal, de las caídas
Es igual que darle a la verdad
Y a nuestra propia libertad
La bienvenida.
Permanecer y transcurrir
No es perdurar, no es existir
Ni honrar la vida
Hay tantas maneras de no ser
Tanta conciencia sin saber
Adormecida.
Merecer la vida no es callar ni consentir
Tantas injusticias repetidas
Es una virtud, es dignidad
Y es la actitud de identidad
Mas definida.
Eso de durar y transcurrir
No nos da derecho a presumir
Por que no es lo mismo que vivir
Honrar la vida.
No
Permanecer y transcurrir
No siempre quiere sugerir
Honrar la vida
Hay tanta pequeña vanidad
En nuestra tonta humanidad
Enceguecida
Merecer la vida es erguirse vertical
Más allá del mal, de las caídas
Es igual que darle a la verdad
Y a nuestra propia libertad
La bienvenida.
* Ana Candida
Echevenguá, OAB/RS 30.723, OAB/SC
17.413, advogada e articulista, especializada em Direito Ambiental e em Direito
do Consumidor. Coordenadora do Programa Eco&Ação, no qual desenvolve um
trabalho diretamente ligado às questões socioambientais, difundindo e
defendendo os direitos do cidadão à sadia qualidade de vida e ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado. email: ana@ecoeacao.com.br.
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