“O homem moderno tem
urgente necessidade de cultivar a paciência, na condição de medicamento
preventivo contra inúmeros males que o espreitam.
De certo modo, vitimado
pelas circunstâncias da vida ativa em que se encontra, sofre desgaste contínuo
que o leva, não raro, a estados neuróticos e agressivos ou a depressões que o
aniquilam.
A paciência é-lhe
reserva de ânimo para enfrentar as situações mais difíceis sem perder o
equilíbrio...” Joanna de Angelis, extraído de seu livro “Alegria de Viver”
Ontem, reencontrei um velho amigo. Gente
boa, cientista respeitado, trabalhador honesto! Os negócios iam bem até que o
sócio cometeu algumas ilegalidades, “quebrou” a empresa e restou ao João – meu amigo
– pagar as contas.
- Ana, no início, eu me senti pequeno
diante do volume de dívidas que surgiram. Foi um desespero! Parecia que não
teria solução! Pensei em suicídio, em fugir do país... queria desaparecer! Mas,
aos poucos, fui parcelando os débitos, apareceu trabalho bom... e vi que mais
importante do que o saldo devedor era o ingresso de dinheiro em caixa.
Quantos passam por isso no nosso
Brasil! Principalmente neste 2015 de crise!
- Agora, diante das adversidades –
continuou João - lembro sempre do José Sarney, o político do Maranhão. Um dia,
perguntaram a ele como conseguia se manter no Poder apesar de tantas denúncias,
tantos escândalos com seu nome envolvido... Ele respondeu ao repórter: ‘Tempo,
Paciência e Silêncio. Sou dotado de grande paciência, deixo o tempo passar – em
seis meses, tudo ficou esquecido; enquanto isso, fico quieto...’.
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