domingo, 20 de dezembro de 2015

CinquentaEquatro, poesia de Ana Echevenguá




Cá estou, com cinquentaEquatro.
A areia escorre, silenciosa, na ampulheta
Enquanto os véus espessos do desconhecido
Revelam o porquê de eu estar neste Planeta.



 
Nossa! Já vivi tudo isso nesta vida?
Sim, querida! Respondo a mim mesma... sem espanto.
Já vi estrela e nuvem, sol e lua,
Crianças amadas chegando aos meus braços
em dia de luz, de gratidão e festa...



Contemplo a Terra que ora habito
Usufruindo da beleza reinante
Grata a Deus pelos presentes que me empresta
Apreendendo o ensinar dos passos
Para viver bem o tempo que me resta.


Amor? É claro que amo muito.
Meu trabalho, amigos, a família,
Os livros, o silêncio, a poesia...




Também dedico um amor peculiar
À Magia que encontro nesta Ilha,
Neste pedaço exuberante de paraíso.




Cá estou, feliz, mulher, Ana,
Tentando ser justa, correta, paciente...
(ai, como é difícil!)
Poeta que usa tintas cor-de-rosa
pra amenizar o árduo processo de evolução.







Nenhum comentário:

Postar um comentário