Cá estou, com cinquentaEquatro.
A areia escorre, silenciosa, na
ampulheta
Enquanto os véus espessos do
desconhecido
Nossa! Já vivi tudo isso nesta vida?
Sim, querida! Respondo a mim mesma...
sem espanto.
Já vi estrela e nuvem, sol e lua,
Crianças amadas chegando aos meus
braços
em dia de luz, de gratidão e festa...
Contemplo a Terra que ora habito
Usufruindo da beleza reinante
Grata a Deus pelos presentes que me
empresta
Apreendendo o ensinar dos passos
Para viver bem o tempo que me resta.
Amor? É claro que amo muito.
Meu trabalho, amigos, a família,
Os livros, o silêncio, a poesia...
Também dedico um amor peculiar
À Magia que encontro nesta Ilha,
Neste pedaço exuberante de paraíso.
Cá estou, feliz, mulher, Ana,
Tentando ser justa, correta,
paciente...
(ai, como é difícil!)
Poeta que usa tintas cor-de-rosa
pra amenizar o árduo processo de
evolução.
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