quarta-feira, 25 de março de 2020

#tamosjuntos, por Ana Echevenguá




Eu não estou antenada na crise político-partidária advinda da pandemia atual. 

Tampouco estou assustada ou perdendo o sono com as  decisões arbitrárias de alguns representantes da Administração Pública. Há tempos, vivemos numa pseudodemocracia consentida e toda escolha tem seu preço. 

Interferência no regime de cooperação entre os entes federativos? Centralização de competências? Disputa de egos? Será que é hora para esse tipo de discussão? 

Preocupa-me, sim, neste momento, a preservação da vida humana neste Planeta. E é isso que devemos exigir dos nossos eleitos. Direito sacralizado na nossa Constituição Federal que, em seu artigo 5º., garante a todos os residentes no Brasil,  brasileiros e estrangeiros, a inviolabilidade do direito à vida e à segurança.

Somos protagonistas de um grande momento histórico. E sei que muitos pensam como eu: desde a Segunda Guerra Mundial, não recordo de situação tão alarmante e letal como a atual pandemia do COVID-19. 

Por isso, importa-me saber que a solidariedade voltou à tona; que os profissionais da saúde estão a postos, exercendo seu papel; que há estabelecimentos comerciais éticos que não majoraram os preços de seus produtos; que há cidadãos comuns estendendo as mãos aos necessitados; que há empresas, grandes e pequenas, doando seus produtos; que há entidades financeiras concedendo prazos maiores para quitação de débitos; e experts doando seu tempo e conhecimento através de palestras, minicursos... 

A cada dia, uma boa nova a respeito do tema. Gente solidária; homens e mulheres de bem! 

Solidariedade é sinônimo de amparo, de apoio. E é isso que realmente importa. Não há alternativa porque é disso que depende a nossa sobrevivência neste momento tão crucial.  

Eu te cuido; tu me cuidas. Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro... É a hora do #tamosjuntos




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