quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Os bebês das nossas meninas, por Ana Echevenguá



Parece que foi ontem que as vi brincando dentro de casa. Correndo, rindo, brigando... usando minhas roupas e sapatos...

Parece que foi ontem que a nossa cachorrinha morreu e tive que mentir a respeito pra não ficarem tristinhas.


Parece que ainda as vejo, no chão do quarto, lendo o livrinho ‘Como nascem os bebês’. Quando perguntei qual o nome do órgão sexual masculino (usando outras palavras, claro), a amiguinha Gisele levantou o dedinho e disse: “eu sei, tia, é tênis”.

Pensando nelas, revivencio a perda do primeiro dentinho, as dores e a surpresa da primeira menstruação... a mágoa e o choro em decorrência das primeiras brigas com os namoradinhos.  Ah! A tristeza com a morte dos Mamonas Assassinas...

Minhas meninas!

Hoje, são donas do seu nariz! Todas têm filhos. E encaram a maternidade com naturalidade e segurança incríveis. Leem a respeito, trocam ideias e conselhos...

Movidas pelo instinto e amor materno, assumiram o sagrado compromisso com a prole.

outras mamães do Reino Animal tambem agem assim... as ratas arrumam os ninhos quando os filhotes estão prestes a chegar; as cadelas e leoas cuidam tão amorosamente de suas crias...

O grande diferencial das nossas meninas é que estão trazendo ao mundo crianças dotadas de uma poderosa força de amor, de sabedoria e de paz. Uma das tantas dádivas enviadas ao Planeta!

É só puxar esse assunto e aparecem vários exemplos de crianças que parecem além da sua idade. Espíritos iluminados que querem colaborar para a construção de um Mundo Melhor.

Nossas meninas estão dando à luz crianças que podem nos ajudar a fazer o que André Trigueiro sugere em seu livro “Espiritismo e Ecologia”:

- fazer as escolhas certas em favor da vida no seu sentido mais amplo;

- lidar, de forma criativa, com as eventuais impossibilidades do caminho;

- transformar problemas em solução.

Que bom que é assim! Espalhar o bem faz bem!

(Ana Echevenguá)

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