Carolina Strelau, mãe de 1ª viagem.
- Mãe, compra isso?!?! - Quem já não ouviu essa famosa frase?
Minha filha tem 5 anos; pela manhã, ela assiste a desenhos animados
na TV aberta. Estou quase desistindo de deixá-la continuar com essa rotina
matinal. Sabem por quê?
Porque, a cada intervalo dos programas, há uma enxurrada de
propagandas de bonecas e bonecos com 1001 itens e 1001 utilidades. E ela
começa: “Mãe, tu podias comprar esse? E esse? E esse?”
E assim, vai a manhã inteira. Procurei por alguns dos produtos que a interessaram. Bom, custam, no mínimo, R$ 100,00! Urruh! Nem que eu quisesse, poderia suprir as necessidades criadas pelo marketing infantil.
E assim, vai a manhã inteira. Procurei por alguns dos produtos que a interessaram. Bom, custam, no mínimo, R$ 100,00! Urruh! Nem que eu quisesse, poderia suprir as necessidades criadas pelo marketing infantil.
As TVs deveriam mostrar produtos mais educativos e com preços
acessíveis. E não bonecas com cachorros que nadam ou com roupas que ficam
brilhosas porque vem com uma cabine que deixa a roupa purpurinada!
Ainda que eu conseguisse comprar um desses itens por mês –
porque todo mês tem data comemorativa (Dia da fada dos dentes, do Papai Noel,
Dia das crianças, Páscoa...), quantos empregos eu teria que ter para bancar
essa fantasia produzida pelos marqueteiros da indústria de brinquedos?!
Eu não sou dona de uma fantástica fábrica de dinheiro!!
Apesar de tantas e tantas conversas a respeito de economia e
afins, estamos quase chegando a um acordo para tantos pedidos: É ‘não’ e
pronto! Hahahahahah!
Estamos colocando todos os pedidos no saco de pedidos do
Papai Noel. Quem sabe, se ela se comportar direitinho, ele traz algum desses
tantos brinquedos que a mídia incentiva a comprar.
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