sábado, 6 de agosto de 2011

A Sexualidade é bipolar?



Américo Marques Canhoto, médico

Na atualidade, vivemos numa ditadura das minorias ativas frente às maiorias passivas. Daí, é preocupante demonstrar tendências; para quem se preocupa com coisas pouco úteis; embora deliciosas.

Mas, arriscando:

Não é difícil perceber que tudo nesta dimensão da vida é bipolar: dia e noite, alto e baixo, inspiração e expiração, positivo e negativo, bom e mau, masculino e feminino, etc.

Embora todos nós tenhamos simultaneamente os componentes masculinos e femininos (se eu fosse candidato a “Ome” não usaria nada que viesse da malfazeja soja. Já ouviu falar em Isoflavona?-  a precursora do Viagra e concorrentes), num determinado momento da evolução da consciência humana predomina uma das polaridades – ou sou “Ome” ou sou “Muié”.

Para uma melhor compreensão das diferenças entre homens e mulheres é preciso “introduzir” (sem segundas intenções) no raciocínio; o conceito de ondas, vibrações e irradiações produzidas ao pensarmos, sentirmos e agirmos (nada a ver com vibrações nem vibradores). 

Só prá elucidar:

O ser humano é multidimensional, habita várias dimensões ao mesmo tempo e se compõe de um corpo físico e de corpos extra/físicos (corpo mental/emocional, corpo astral, etc.).

O corpo físico do homem e da mulher apresenta diferenças quanto à anatomia, fisiologia e hormônios.

O corpo mental/emocional de um e de outro também apresenta particularidades definidas.

E, além disso, os comandos instintivos também levaram milhões de anos; se diferenciando um do outro. A mistura de tudo isso e mais alguma coisa, faz de uma criatura um homem ou uma mulher – ainda nada flex.
A maioria dos leitores desta quase crônica tem carro flex. Levante o apara sol e leia as recomendações: não coloque aditivos para gasolina se...

Qual o objetivo da polaridade das coisas?

Sei lá – acho que nem o deus da maioria sabe.

Mas:

Em princípio, parece que destino humano seja o desenvolvimento das potencialidades latentes em cada criatura.

E, cada uma das polaridades sexuais é capaz de proporcionar diferentes oportunidades de aprendizado, de desenvolvimento psicológico e de maturidade ou capacidade de discernir.

Cada um de nós deve aprender a dominar as experiências que cada uma das polaridades é capaz de oferecer.

Na teoria, tudo é muito lógico e simples; na prática, as coisas não funcionam bem dessa forma, e o problema é a liberdade que temos de pensar, escolher e de intervir.

A Natureza dispôs as coisas do jeito dela, segundo a lei do mínimo esforço: tudo simples, claro e lógico e nos permite fazer as experiências que desejarmos; e não deu outra, como sempre bagunçamos um pouco as coisas, especialmente na polarização sexual.

Podemos comprovar no day by day  atual que existe uma certa bagunça de polaridades sexuais, fruto das conseqüências de nossas escolhas e intervenções.

É comum encontrarmos a todo instante um perfil psicológico predominante de homem num corpo de mulher e a recíproca também vale: uma mulher vestindo um corpo de homem. Isso, não é nem certo nem errado, nem bom ou mau; apenas é uma forma de aprender e de experimentar.

Será que vivenciamos a Era Flex até na sexualidade?

Ou:
O equilíbrio na polaridade sexual ocorrerá quando formos capazes de dominar e incorporar em nosso padrão subconsciente todas as experiências possíveis que essa polaridade masculino/feminino é capaz de nos proporcionar.

Certas características da maturidade psicológica somente serão incorporadas ao exercermos a masculinidade física; já outras apenas serão agregadas ao nosso inconsciente quando exercermos a feminilidade, etc.

Nesta fase sombria da evolução humana, será melhor esconder suas tendências sexuais para não ser processado como...

Namastê.


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