quarta-feira, 7 de setembro de 2011

“Estou com depressão!”

Ana Echevenguá


“... A conquista da saúde integral é a meta ambicionada pela criatura humana. Conseguir a harmonia entre o equilíbrio orgânico, o emocional e o psíquico, num quadro geral de bem-estar, constitui um grande desafio para a inteligência humana que, milenarmente, vem recorrendo às mais variadas quão complexas experiências, que têm resultado em admiráveis e valiosas conquistas. Desse labor específico aliado a outros da ciência apoiada à tecnologia, relativamente ao meio ambiente, aos fatores destrutivos, a vida humana atinge hoje os mais elevados índices de longevidade de todos os tempos. O homem tem conseguido banir da Terra enfermidades que dizimavam, no passado, povos inteiros, em permanente ameaça de extinção do gênero humano...” - Divaldo Pereira Franco - Momentos de Saúde - pelo Espírito Joanna de Ângelis


Conversávamos sobre depressão. Aí, alguém disse: “hoje, é mais aceitável dizer que sou portadora de HIV do que dizer ‘eu estou com depressão’. As pessoas simplesmente se afastam; ou ficam dando conselhos que não servem pra nada: você tem que superar isso, tem que reagir, ...”.

Traduzindo: Com-Depressão = Sem-Saúde e Sem-Amigos.

Sabemos que, nesse caso, ‘superar’, ‘reagir’  não é fácil. O efeito incapacitante da Depressão provoca desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do apetite sexual, falta de energia para qualquer atividade... inclusive, higiene pessoal.
"O maior problema com a depressão é o desconhecimento. O indivíduo deprimido está doente, sofre muito, mas sua falta de interesse pela vida costuma ser vista como preguiça ou falta de caráter", explica a psicóloga Sílvia Ivancko. E que, embora se trate de um distúrbio químico, a depressão sempre tem, em sua raiz, motivos psicológicos.
Bom, eu não sabia que, desde 2009, a Depressão é mais comum do que AIDS ou o câncer. Uma epidemia silenciosa, segundo o médico Shekhar Saxena, do Departamento de Saúde Mental da OMS – Organização Mundial de Saúde -, “porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada, está em toda parte e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo”.

Já é considerado o mal do século 21. A Depressão foi apontada, durante a primeira Cúpula Global de Saúde Mental*, pela OMS como o 5º. maior problema de saúde pública. E, até 2020, deverá estar em 2º. lugar; perdendo somente para o câncer e as das doenças cardiovasculares. Os números – de 2009 – assustam**:

- 340 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo mundo (no Brasil, são 17 milhões de pessoas);

- causa 850 mil suicídios por ano, no mundo.


O ônus da depressão


Um estudo realizado nos EUA estimou que a Depressão acarreta um custo anual de cerca de US$ 83 bilhões, incluindo perda de produtividade, custos diretos e relacionados ao suicídio***.
Segundo a OMS, a depressão será a doença que mais gerará custos socioeconômicos para o Estado, devido aos gastos com tratamento para a população e às perdas de produção. Já é a quarta causa global de incapacidade para o trabalho e deve se tornar a segunda até o ano de 2021.

Mas tem alguma coisa errada aí: o crescimento desenfreado desse mal não combina com um mundo que investe maciçamente na longevidade. Quem está apostando na ‘longa vida para os deprimidos’????

Aí, eu me pergunto: os números apresentados pela OMS levam à investimentos na busca da cura da doença ou ao engordamento dos cofres da indústria farmoquímica?

O que fazer?

1. Se Depressão tem cura, não tenha medo de admitir que está com deprimido. É importante lembrar que a saúde é – primeiramente - uma conquista interior. O doente precisa querer a cura. Como bem diz o grande médico (clínico geral) Américo Canhoto: “Saúde ou doença: a escolha é sua!” ****

2. Busque ajuda. O portador de Depressão merece o mesmo cuidado médico e social que é dispensado aos portadores das tantas outras doenças.

Afinal, sempre que há interesse, a medicina e outras ciências contribuem para a nossa Saúde que, nos termos da OMS, é o “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade”.


**** – http://saudeoudoenca.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Alerta Geral: todo dia é dia da Criança!


Ana Echevenguá

Alguém já ouviu a recomendação: “cuidado pra não jogar fora a criança junto com a água do banho”? Há séculos, quando a higiene era relegada e a água escassa, os banhos da família eram semanais. Todos usavam a mesma bacia, a mesma água... o bebê era o último da fila. Aí, a água estava tão suja que ele corria o risco de sumir e ser jogado fora com a água suja.

Aceita as pessoas, conforme estas se te apresentam.

CXVIII

Aceita as pessoas, conforme estas se te apresentam.

Este homem prepotente que te desagrada, está enfermo, e talvez não o saiba.

Esse companheiro recalcitrante é infeliz em si mesmo.

Aquele conhecido exigente sofre dos nervos.

Uns, que parecem orgulhosos, são apenas portadores de conflitos que procuram ocultar.

Outros, que se apresentam indiferentes, experimentam medos terríveis.

A Terra é um grande hospital de almas.

Quem te veja, apenas, superficialmente, não terá como analisar-te com acerto.

Divaldo P. Franco - Vida Feliz (Joanna de Ângelis)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Especial STUM: Anjos do bem






V. também conhece muitos deles, com certeza, pois estão por toda parte.

São amigos, parentes, vizinhos de longa data, chefes ou colegas de trabalho; pessoas legais, inteligentes, honestas, cumpridoras de seus deveres... muitas são até devotas, orgulhosas por pertencerem a determinado grupo religioso. São pais e mães que já passaram pela primeira metade da existência, buscando desde pequenos alcançar -com afinco-, uma boa educação formal, constituir em seguida seu núcleo familiar, iniciar a conquista da tão necessária segurança material, a saúde do corpo (realizando check-ups periódicos para verificar e controlar pressão arterial, glicemia, colesterol, triglicérides e outros)...

Algumas talvez sejam sedentárias, outras precisem absolutamente deixar no weekend a cidade grande para trás e tentar esquecer o estresse que as acompanha durante a semana.

Muitas, esmagadas pelo ritmo louco da vida de hoje, talvez somente agora estejam percebendo o quanto os filhos cresceram... e também as muitas oportunidades que perderam de acompanhá-los um pouco mais de perto na caminhada pela vida, confiando cegamente em tradicionais e caras instituições de ensino, quiçá esquecendo-se de dar, de doar todo o amor que eles -os filhos- esperavam ou precisavam.

Talvez esses seres tenham se esquecido de algo mais... e não somente eles; quantos jovens também encontram-se nesta vibração?



E este algo não é alguma coisa banal, trivial. Olvidaram-se de sua natureza divina.


Viveram -e estão vivendo-, de acordo com padrões e valores externos, definidos, implementados por grupos de poder que sabem perfeitamente o que é preciso para controlá-los... iludi-los, dominá-los.


O bombardeio midiático é focado, incessante, maciço; atinge a todos, até os índios, os caiçaras, os quilombolas, as crianças que ainda não frequentam a escola; a cada notícia, a cada spot, a cada clip produzido, a máquina a serviço da sombra, a matrix perversa avança.


As pessoas mais sensíveis podem captar com maior clareza o alcance e a força deste ataque que penetra a fundo na mente das pessoas, por meio de imagens, sons, cores, conceitos, gravando "cookies" específicos em nosso cérebro, permanecendo nele como um vírus de computador, um "Cavalo de Troia" sempre ativo, um gatilho permanente, tal qual maléfica forma-pensamento grudada na aura como obsessor, perturbando profundamente o poderoso campo de força vital, a lucidez, a percepção da verdade.


É tarefa fundamental - ainda que sua execução seja muito delicada-, fazermos algo real, inteligente, prático para ajudar essas pessoas a se reencontrar, desintoxicar-se e despertar, para enfim assumir seu script, sua missão de vida aqui na Terra.


Somos todos irmãos, o que nos afasta uns dos outros são fatores transitórios, que já aprendemos a identificar e desarmar. Conhecemo-os muito bem: o pequeno/grande ego, a ambição, a vaidade e a perda de contato com a Fonte, o centro de Luz que mora em nosso interior.


Afortunadamente, acredito que os que estejam lendo este boletim sejam, em sua maioria, missionários da Luz. Alguns já são mais engajados, determinados e focados, outros, que têm todo o potencial latente, talvez precisem de algum incentivo, de algo que os motive a perseverar na busca, na doação, servindo de exemplo, semeando Luz e amor incondicional.


Eu mesmo despertei pela dor, após dar muitas cabeçadas e sofrer inúmeras doenças graves.


Foi pela mão amiga de um verdadeiro Anjo, que o Universo colocou em meu caminho (Miguel Petrucci é o nome dele). A ajuda veio pontual, por um gesto, um simples presente que se mostrou determinante: um livro! Nele encontrei aquilo que precisava absorver, entender; estava claro que tudo, absolutamente tudo que me acontecera fora provocado por escolha própria, pois eu era o principal responsável dos meus atos.


É claro que tinha chegado o momento certo, estávamos em 1986... bem mais do que na hora. Devorei o conteúdo do livro e ainda, como que por um milagre, encontrei e aprendi naquelas páginas uma simples mas eficiente técnica de meditação, que me acompanha ainda hoje no dia-a-dia, um exercício maravilhoso que resolveu em poucas semanas um grave (para a medicina clássica) problema de saúde. Confira esta técnica no artigo do Saul Olhar e VER. Escutar e OUVIR, ao final do boletim.


Por que não podemos, nós também, sermos mais incisivos, mais ativos, mais arrojados, com movimentos guiados, inspirados pela energia espiritual, distribuindo "cookies de Luz", vírus de Amor, energias positivas? Estaremos permitindo que os que estão à nossa volta possam ser contagiados pelo nosso amor, permanecendo conectados, vivendo no momento presente, o único que existe, no aqui e agora. Percebendo sua força inata, descobrindo quem são de verdade, compreendendo que a grande viagem não é a da volta ao mundo, mas aquela que desvenda o Grande Mistério, que se faz no silêncio, bem dentro de nosso coração.

Por que não auxiliá-los para que possam também se iluminar, assumir a total responsabilidade por tudo que acontece em sua vida; atraindo finalmente, com suas escolhas e sua vibração mais e mais sutilizada, os acontecimentos e as pessoas certas, imprescindíveis ao cumprimento de sua Jornada terrena, perseverando na consciência desperta, plena, refinando seus pensamentos e emoções, transformando-os em sentimentos suaves, de Unidade, de Divindade... equilibrando o aspecto masculino, lógico, mental, racional, com o feminino intuitivo, criativo, compassivo, espiritual.


Pode ser nosso "momento de Anjo", facilitando-lhes o acesso ao autoconhecimento, repassando material do STUM: um interativo, um boletim, um texto contendo uma técnica de alívio do estresse, da dor, da angústia. Um bom livro -é claro-, também é uma boa...


O Universo, a Terra, nós... tudo é vibração. Ao ajudarmos na evolução da qualidade da freqüência energética do maior número possível de seres humanos, estaremos mudando TODO o campo eletromagnético do Planeta; nosso escudo cósmico, nossa realidade, nosso futuro.



A Luz da Verdade está lá fora esperando para que a deixemos entrar.


Vamos escancarar as portas e as janelas!?


Vamos contribuir com entusiasmo para devolver aquele brilho cristalino aos olhos ainda angustiados de nossos irmãos?


Agradeço aqui os queridos e pacientes Guias e mais a turma toda que permite que o site exista: Rodolfo, Sandra, Teresa, Marcos, Anderson, Ian, Lidiane... e Você!


Namastê (O Deus que É em mim saúda o Deus que É em Você).

Sergio STUM
Fonte: Boletim STUM

domingo, 28 de agosto de 2011

Como transformar homens em escravos


Comece por escravizar suas almas. Para tal, se apresente como portador da 'verdade' e da 'sabedoria'. Se utilize das superstições e crenças mais antigas - quanto mais antigas, mais fácil deles 'engolir' - procure aterrorizar com o inferno e com o fim-do-mundo - isso sempre funciona - para finalizar, diga que só os que acreditam se salvarão e os que ousam duvidar já estão condenados aos tormentos eternos. Isso deve bastar para que eles  tenham medo de sequer pensar, quanto menos duvidar de suas 'verdades'. Mesmo assim, se por acaso alguém ousar duvidar, acuse-o de herege ou ateu - faça isso parecer o mais hediondo dos crimes - também é válido acusá-lo de  adorador do demônio, ou coisa parecida...

Após este 'tratamento' inicial, apresente uma lista de regras que deverão serem seguidas sem questionar. Dentre estas regras - algumas boas e óbvias, para não despertar suspeita sobre suas intenções - acrescente também uma que os faça se desapegar de suas posses - principalmente de seu dinheiro.

Finalmente incentive que as suas 'vítimas' (escravos em potencial) contribuam para a 'nossa' causa; pois precisamos levar a 'verdade' aos que dela desconhecem.

Pronto! Agora você já terá um rebanho de bestas escravas e dependentes de suas palavras; e que farão quase tudo o que você mandar.

O único problema que pode surgir, para dispersar o seu rebanho, é se eles começarem a descobrir a verdade por trás da sua 'verdade'. Mas ainda assim, a quantidade de bestas sempre é maior do que aqueles que têm cérebro e coragem para pensar; e sempre haverão mais bestas a te defender do que homens livres e inteligentes a te criticar. Os exemplos estão aí, é só olhar e ver...

Celso Afonso Brum Sagastume
Autor dos livros:
- A busca da Felicidade através das Relações Humanas (esgotado)
- Utopia Real - "Um Outro Mundo é Possível" (esgotado)
- Como Realizar Seus Desejos (esgotado)
- Reflexões sobre a Vida (R$ 15,00)
- Vencendo a Morte - Uma análise filosófica (R$ 20,00)
- Livro Virtual em CD-ROM (esgotado)
Para saber mais, faça uma busca na internet, ou entre em contato...

E-Mail:
celsoabs@plugnet.psi.br
Fone: (0..55) 3233-3315
Meu perfil no Orkut:
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=18101603242916782045

Os números do Suicídio



“... com as taxas de suicídios mantendo curvas ascendentes, continuamos como testemunhas, mas de um tipo muito particular: aquele que se recusa a ver o que ocorre à sua volta...” - Arthur Dapieve - “Morreu na contramão: o suicídio como notícia” – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.


A cada 40 segundos, um suicídio no mundo. Olho o relógio enquanto escrevo.

sábado, 27 de agosto de 2011

A bebida alcoólica - quem nos viciou e vicia os nossos filhos?




por Mauro Kwitko - maurokwitko@yahoo.com.br

O consumo de álcool é um hábito antigo que, um dia, vai desaparecer da face da Terra. E aí a bebida alcoólica receberá o mesmo status das drogas hoje consideradas ilícitas, será ilegal. Todas as bebidas alcoólicas, o vinho, a cerveja, o whisky, a vodka, a cachaça, e todas as outras bebidas alcoólicas só tem um objetivo: embebedar as pessoas.

O álcool é a porta inicial para o uso das drogas chamadas ilícitas, junto com o cigarro. Depois dela e do cigarro, geralmente vem a maconha, depois a cocaína, e por aí vai. Todos nós fomos e somos criados em uma sociedade em que o seu uso é além de permitido, incentivado e estimulado. Alguém recorda alguma festa em sua casa, desde que era criança, em que não havia bebida alcoólica? E hoje em dia, isso não continua? Nós fomos habituados a acreditar que o uso da bebida alcoólica é algo normal e fazemos o mesmo com nossos filhos e netos; ou seja, venderam-nos essa idéia e nós continuamos repassando-a. Agregando isso ao incentivo maciço da mídia para o uso de bebida, nós crescemos sendo viciados e vamos viciando as novas gerações.

As manobras de divulgação e venda utilizadas pelo marketing, cuidadosamente planejadas, são baseadas no conhecimento de que quanto mais precoce é o consumo entre os jovens, maior é a possibilidade de cativá-los, por isso a publicidade é feita prioritariamente sobre os pré-adolescentes, os adolescentes e os adultos jovens, associando o ato de beber ao sucesso nos esportes, nas conquistas afetivas e no progresso financeiro, quando o que ocorre é o oposto, ou seja, quem bebe vai mal nos esportes, mal na vida afetiva, mal nos estudos e mal na vida profissional.

Como os fabricantes de bebida alcoólica e as agências de publicidade conseguem convencer uma grande parcela de jovens e adultos de que beber faz bem e traz sucesso, é algo difícil de entender. Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool é uma droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter um grande potencial para desenvolver dependência. O álcool é a única droga psicotrópica que tem seu consumo admitido e incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada quando comparado com as demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, que considera "beber moderadamente" como algo normal, o consumo freqüente de bebidas alcoólicas é um grave problema.

Alcoolismo não é apenas viver bêbado, é beber todos os dias, mesmo que seja apenas uma cervejinha, uma taça de vinho, uma dose de whisky, uma caipirinha, etc. O ato de beber todos os dias caracteriza o vicio no álcool. No Brasil, o consumo regular de bebida alcoólica inicia comumente a partir dos 14 anos de idade, causado pelo exemplo dos próprios pais e familiares, bebedores diários ou freqüentes em casa e em todas as festas. As nossas crianças são expostas desde a mais tenra idade a esse exemplo, e além disso, sendo estimuladas ao consumo através das rádios e das televisões.

A propaganda da cerveja no Brasil é extremamente agressiva, endereçada prioritariamente às crianças e aos adolescentes, visando viciá-las o mais cedo possível. Se com isso forem mal no colégio, se ficarem doentes, se sofrerem acidentes, se destruírem suas famílias, isso não importa, o que importa é ganhar dinheiro, festejar o aumento do consumo, abrir novas fábricas sempre com a presença da imprensa comemorando aquele evento e de muitos políticos discursando e aparecendo nos jornais e nas televisões sorridentes por esse grande avanço do "progresso social". Afinal, são mais empregos, mais impostos, mas a que custo? Doença, acidentes, mortes. Mas isso não importa, o que importa é ganhar dinheiro.

Os adolescentes que bebem com alguma freqüência, geralmente têm pai, mãe e familiares que também ingerem álcool com alguma ou bastante freqüência. O consumo inicia vendo-os bebendo nas festas, porque fomos criados em uma sociedade que não consegue imaginar uma festa sem bebida, em casa à noite "para agüentar o tranco", nos finais de semana "para relaxar", para "comemorar" uma conquista profissional ou financeira, para "festejar a vitória do seu time" ou para "esquecer a derrota", para "brindar" nos aniversários, no Natal, no Ano Novo, enfim, qualquer festa ou acontecimento é sempre associado ao ato de beber. E quando um jovem torna-se viciado em bebida alcoólica, pelo mau exemplo dos adultos e por ação da propaganda nas rádios, nas televisões, nos jornais, simplesmente está reproduzindo com a veemência dessa faixa etária, o mesmo comportamento de sua família e de quase todas as famílias, o que aprendeu desde criança vendo em sua casa e nas festas, o que lhe ensinaram e continuam lhe ensinando, o que lhe dizem seus ídolos do esporte, sempre sorrindo, sempre vencedores, com um copo ou uma latinha na mão, o que enxerga nos outdoors nos campos de futebol, nos carros de corrida.

Enfim, nós viciamos os nossos filhos ou permitimos que os fabricantes de bebida alcoólica e algumas agências de publicidade o façam, com o beneplácito dos nossos governos, e depois os levamos aos psicoterapeutas para curar seu vício, criado, incentivado e permitido por nós mesmos, pela nossa irresponsabilidade e omissão. A mensagem que incutimos neles, desde crianças, e que alguns meios de comunicação se encarregam com extrema competência de confirmar, baseado no interesse de vender e ganhar dinheiro, é de que temos de relaxar com algo, temos de nos ativar com algo, temos de comemorar as vitórias com algo e esquecer com algo as derrotas, preparando o campo propício para, simplesmente, o jovem, curioso, um dia mudar o objeto do consumo e passar, então, para as chamadas drogas: a cannabis, a cocaína, o crack e outras coisas.

Mas quem viciou ou permitiu que viciassem os nossos jovens? Nós viciamos os nossos filhos nas drogas lícitas e depois infernizamos a nossa vida e muitas vezes acabamos com a vida deles, quando, simplesmente, agregam um "i" e passam a consumir as drogas ilícitas. A única diferença é um "i".

As falácias do “Emagreça Já”


Ana Echevenguá

Todo dia, abro minha caixinha de correspondência e sou obrigada a deletar, bloquear, mandar pras alturas várias mensagens inconvenientes, desagradáveis e mentirosas... ‘aumente seu pênis’, ‘tenha orgasmos múltiplos’, ‘viagens e planos de saúde por R$1,99’... Isso é ou não é propaganda enganosa?
E, ultimamente, cresceu o número de mensagens sobre as falácias emagrecedoras. Vejam algumas das tantas pérolas:
"Chá de Folha de Oliveira ajuda a perder 6kg por mês!"
“Perca 4KG a cada 11 dias”
“Perca 20 quilos por mês comendo semente de abóbora”
“Perdi 10 quilos em uma semana comendo macarrão”
“Obesidade - EMAGREÇA SEM DIETA”

Haja paciência! Espero que o CONAR – da mesma forma que restringiu a propaganda enganosa de “empresas 'verdes'' -, coibindo a banalização da sustentabilizadade, passe a cuidar desse tema tão importante.

Claro que deve haver leitor-consumidor - obeso e desesperado - caindo na estória. Mente insana em corpo insano. “O processo de engorda - segundo o médico Américo Marques Canhoto - está de forma sombria inserido no DNA cultural da maioria dos povos”*.

O excesso (ou sobrepeso, como trata a medicina) e a obesidade são epidemia no Brasil, segundo pesquisa do IBGE -  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O sobrepeso atinge:

-  mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade,
- cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos e
- 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos.

Não sei se o bolso influi na obesidade. Mas, entre os 20% mais ricos, o excesso de peso chega a 61,8% na população de mais de 20 anos. E aí se concentra o maior percentual de obesos: 17%.

O problema é mundial. Nos Estados Unidos e China, a obesidade é caso de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2010, nos EUA, mais de 74% das pessoas com 15 anos ou mais são classificadas como acima do peso. E, na China, 38,5% da população de 15 anos ou mais estava acima do peso. Embora os números sejam menores, a expansão da taxa de obesidade dentre a população chinesa é gritante. Logo, logo, terá tantos obesos quanto os EUA.  

Estranho é que essa epidemia ocorre justamente na Era da Cultura do Corpo. Onde está o fato gerador disso? Na falta de informação? Na desinformação desenfreada?

Interessante o raciocínio de Nara Rejane Oliveira, Mestre em Educação Física pela UNICAMP e Doutoranda em Educação pela USP, em seu ensaio “Cultura do corpo na pós-modernidade: reflexões para a Educação Física”. Ela diz que O mais contraditório é que em nome da qualidade de vida e da saúde, tão divulgadas pela medicina atual, as pessoas parecem vivenciar uma nova patologia na modernidade tardia, se submetendo a rigorosos tratamentos e intervenções sobre o corpo, muitas vezes agredindo o próprio organismo. Não é à toa que anorexia, bulimia, dentre outras, figuram como doenças típicas da atualidade, assolando principalmente pessoas mais jovens. “Parecer” bonito, saudável, adepto a uma (pseudo) qualidade de vida é o que importa. A essência do corpo, ou o próprio ser (GIL, 1997), parece não importar tanto”**.

Acho que, em nome desse “parecer bonito e saudável”, podemos pensar em saúde, em comer comida saudável, em praticar exercícios saudáveis, em cultuar nosso corpo da forma mais correta e saudável possível...

Enfim, acho que devemos, mais do que nunca, usarmos todos os nossos conhecimentos adquiridos e adotarmos hábitos que nos garantam – de verdade - a sadia qualidade de vida.

Vamos cuidar da essência do nosso corpo. Mesmo que isso represente o sacrifício de fechar a boca para algumas guloseimas. E os ouvidos para as mentiras dos marqueteiros de plantão.

* - http://mulherespirita.blogspot.com/2011/08/forum-rio-20-emagrecer-e-um-ato-de.html

** - http://www.efdeportes.com/efd119/cultura-do-corpo-na-pos-modernidade.htm

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Forum Rio + 20 – Emagrecer é um ato de contracultura

Américo Canhoto, médico

O processo de engorda está de forma sombria inserido no DNA cultural da maioria dos povos. Afrontar isso, especialmente na infância, pode ser até perigoso. Pode custar injeções, remédios vitaminados de gosto horrível; chantagens afetivas e emocionais muito destrutivas a longo prazo; perda de mordomias e de entretenimentos...

Crianças bem gordinhas dão status de pais bem sucedidos; magrelas representam perigo para o ego exacerbado e idiota. O bom ego é o de quem sabe o que é, deseja e atua.
Depois dessa cruel lavagem cerebral (produzida por gente obsessora que diz nos amar), adultos magros são pessoas top; de sucesso; melhor amadas. Aos outros, a decepção, o sentimento de inadequação e de menos valia, angústia, depressão, pânico... e coitada da tireóide.
Nosso futuro individual e coletivo é discutível quanto aos bons resultados, pois:
1. Pensamos lento e a informação chega cada vez mais rápida; submetendo as pessoas aos apelos do consumo. E, mesmo hoje, com todo excesso de informação da luz e das sombras - feito cobaias - “entupimos” nossas crianças com proteínas lácteas e vitaminas suplementares: originando as alergias, disfunções, obesidade, Distúrbios que - antes se resolviam no estirão da puberdade - hoje, com a ajuda do estresse, boa parte dos jovens da atualidade, apresenta um modelito de corpo que parece uma beringela ou uma pêra. E jogam um game chamado “A guerra das balanças” onde o perdedor é que está por cima... E o vencedor é o que vende artimanhas para ganhar o game: perder peso em todos os níveis da evolução humana; e não apenas em Kg.
Devíamos nos espelhar nos nossos companheiros de evolução em Gaia: os ditos animais. Embora desprezados pelos que se acham os donos do pedaço.
Mas, somos todos cobaias de ETs que ainda se arriscam a andar por aqui; e que acham a mesma coisa das nossas medíocres pessoas. Somos as cobaias deles. Mas, por opção, Eles, os inferiores (segundo nosso ponto de vista e interesses), não pressionam suas crias a tornarem-se como eles: os bichos adultos. Nem gordalhões concursados nem magrelos espoliados; apenas a respeitar sua Constituição. Nenhuma mãe hipopótamo vai querer que sua prole se transforme em surigato. A Legislação em vigor, baseada em dietas de poder e financeiras, na forma de decretos-lei e outras aberrações jurídicas, violam o princípio básico e primário da igualdade entre seres de uma mesma comunidade; propiciando a obesidade cósmica ilícita.
Embora entre nós o DNA cultural tenha mais predominância do que o DNA hereditário, de forma preguiçosa somos levados cientificamente a imaginar que somos vítimas de genes.
Tais pais tais filhos. Está mais para a transmissão de hábitos do que para uma benção ou maldição genética.
Entre nós; a pressão emocional (verbalizada ou não), canalizada sobre a criança para que coma ou se aproprie de calorias financeiras (neurose de competição), é intensa e doentia. E, favorece ao apetite seletivo. Chega-se ao absurdo de premiar o ato fisiológico de comer.
- “Se comer tudo, eu te dou isto, se comer determinado alimento, te dou aquilo!”
– “Se você for o primeiro da classe vai ganhar um plaistencio!” (em bom brasilianês atual, transcrito nas concorrências publicas em todos os níveis de atuação da vida civil e privada (sem segundas ou terceirização de intenções).
Na vida contemporânea o estresse crônico mais a ansiedade doentia, sob a batuta das maezonas e das vovozonas, condenam algumas crianças a uma luta inglória contra a obesidade que recebeu o nome politicamente correto de ‘sobrepeso’.

A ferramenta de tortura que a sociedade usa chama-se: BALANÇA. Melhor levar essa luta com bom humor. Um amigo meu apelidou carinhosamente sua balança de banheiro de “Ferrari”: vai de zero a cem em dois segundos... Ele é FP e engordou sua conta bancária na mesma proporção.
A pior balança é a da economia. Claro que do lado financeiro. Pois, se Deus nos abastece conforme acreditam os crentes,  economizar bens materiais prá quê? Para alguns obesos na parte financeira a balança vai dos zeros aos milhões com apenas uma simples assinatura; emagrecer essa gula nem ONGs e outras dietas podem ajudar a emagrecer a conta obesa...

Mesmo não sendo bichos dos gélidos pólos, a cultura da engorda entre nós, seres polarizados em 3D, ainda continua. Armazenar calorias para que e para quem? Para os descendentes? – Uau! – Genial! - Isso é transcendental! – Vou legar minha gordura financeira aos meus descendentes – Mas, e se eles forem emagrecidos pela aplicação correta da justiça? – Vão criar o movimento dos obesos do serviço publico e seus afins: Gordinhos unidos jamais serão vencidos?

Somos lentos nas mudanças e continuamos “fazendo o prato” (vale para nossa vida política – “teoria do bom prato”) dos filhos, segundo o que e quanto foi ditado pela cultura e pela mídia. E não importa a idade deles, tenham três ou noventa anos. Num exercício de transcendência mental e ética, vamos levar esse raciocínio para a obesidade mórbida de poder.
Faz-se do ato de comer o cotidiano prato de arroz com feijão e mais uma mistura uma exacerbada fonte de prazer. Mesmo que inventemos desculpas e justificativas. Sabemos que, muitas das vezes em que nos alimentamos, o fazemos por outras razões que não a fome; violando algumas leis básicas da vida. Até para comer a ração do outro.
Para muitos adultos da atualidade, a criança que come pouco é rebelde. Se for magra, quase é escondida de vergonha; pois representa fracasso familiar e coletivo. E pasmem: elas servem de palco para os pseudolutadores pela igualdade social e logo se cria uma “bolsa calorias” para engordar as criancinhas menos favorecidas. O diabetes e a obesidade rotulada de forma politicamente correta como sobrepeso começa a atingir, de forma covarde e medíocre, os que se intitularam de defensores ou sobreviventes das antigas oligarquias. Os ferrados são sempre as crianças menos favorecidas. Melhor morrer de fome ou de forma precoce com sobrepeso, diabetes. Ou isso e aquilo, para enriqueer de poder os mesmos de sempre com outros rótulos.
Crianças que pensam em fazer dieta para emagrecer, ou não engordar, são consideradas rebeldes, problemáticas e vigiadas o tempo todo. Qualquer espirro é devido ao fato de comerem pouco.
Isso em pleno século 21.
Numa sociedade de normais, emagrecer é um ato de contracultura; punível com a discriminação; até com a morte. Pior, com a mais covarde de todas: a subjugação forçada pelas drogas anorexígenas.
Aí daquele que conseguir a façanha de emagrecer rápido. Os outros passam a olhá-lo de soslaio: - Coitado, deve estar com muitos problemas! Será que é câncer ou HIV?
Ou será que é ao contrário: - Nossa como aquela pessoa engordou! Deve estar com problemas! Nadando em ansiedade! Ou em dinheiro! Coitada!
Dizem que está começando a faltar comida. Mas, ao mesmo tempo, aumenta, a olhos vistos, o número de pessoas com sobrepeso. Conseguimos a multiplicação das calorias?
Ah! Não é permitido sair dos padrões! Apenas isso.
Realmente visto de fora, nosso planetinha azul é um belo hospício.

VAMOS EMAGRECER O QUÊ?

Embora duvide, usando apenas o raciocínio comum:
Espero sinceramente que o Forum Rio + 20 sirva para criar um diferencial, ao menos, na nossa consciência tupiniquim.
Que os obesos de hoje se juntem para mudar a educação e a cultura atual. Para que tenhamos pessoas não magras, mas saudáveis no futuro.

Namastê.
Fonte: http://educarparaummundonovo.blogspot.com/

Acalma as ânsias do teu coração.


CLII


O que ainda não alcançaste, está a caminho.

Não sofras de véspera, entregando-te a estados deprimentes, por ausências que certamente não fazem falta.

A carência pode proporcionar recurso de valorização das pessoas e coisas.

Quem desfruta de benefícios, com facilidade subestima o que possui.

Aprende a conviver com a escassez, a solidão, e saberás evitar a embriaguez dos sentidos, a volúpia da luxúria, a exacerbação da posse.

És o que tu realizas e não o que tens ou com quem te encontras.

Divaldo P. Franco - Vida Feliz (Joanna de Ângelis)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Excesso de pressa prejudica 30% dos Trabalhadores Brasileiros

Cardiologista Roberto Kalil explicou efeitos ao coração de viver correndo.



Psiquiatra Luiz Vicente de Mello falou sobre outros sintomas do problema.

Ter pressa de vez em quando, para comparecer a um compromisso urgente, é normal. Mas, quando a corrida contra o relógio vira rotina, pode ser sinal de alerta.

Essa sensação de ser atropelado pelo tempo atinge 30% dos trabalhadores brasileiros. E o comportamento de estar sempre atrasado pode prejudicar o sono, a sede, a temperatura corporal, a frequência cardíaca, a pressão e até a respiração.

Para comentar o assunto, o cardiologista Roberto Kalil e o psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Hospital das Clínicas de São Paulo, estiveram presentes no Bem Estar desta terça-feira (23).

Eles explicaram por que a pressa deixa as pessoas mais competitivas e agressivas, inclusive no trânsito, e como relaxar em meio a essa constante luta contra as horas.

E esse não é um problema exclusivo de megalópoles como São Paulo. O repórter Renato Biazzi foi até Goiânia para ver como as pessoas lidam com a pressa e as tarefas diárias.

É possível identificar se esse comportamento está passando dos limites. Se você faz tudo correndo (come, anda, fala, dirige e dorme), faz várias coisas ao mesmo tempo, é muito impaciente (não aguenta ouvir alguém falar sem interrompê-lo, não sabe esperar ou não tolera quem vive com você), tem excesso de competitividade e de agressividade (perde o controle facilmente e parte para o ataque), cuidado: é preciso se acalmar.

Algumas dicas importantes para melhorar são: priorizar o que é realmente importante; dizer não para pedidos impossíveis; fazer pausas, meditação, orações, leituras, caminhadas e exercícios leves; e falar sobre os problemas.

Os especialistas recomendaram, ainda, fazer uma lista com as atividades indispensáveis e dividi-las ao longo do dia e da semana.

Segundo o psiquiatra, a pressa e a ansiedade podem ser uma tendência familiar e também um comportamento estimulado pelo meio em que se vive.

A longo prazo, a pressa e o estresse desorganizam o corpo, aumentam a ansiedade e podem causar problemas cardíacos ou gastrointestinais.




Fonte: G1

Lê uma pequena página...

CXII

Lê uma pequena página, cada dia, na qual encontres alento e inspiração.

Incorpora este dever aos teus hábitos.

Ela te enriquecerá de júbilo, clareando as nuvens que possam envolver-te nas horas seguintes e arrimando-te ao bem-estar, caso suceda alguma surpresa desagradável.

Todas as pessoas necessitam de um bom conselheiro e, nessa página, que extrairás do Evangelho, terás a diretriz de segurança e a palavra de sabedoria para qualquer ocorrência.

Se os homens reflexionassem um pouco mais antes de agirem, evitariam males incontáveis.

Já que outros não o fazem, realiza-o tu.

Divaldo P. Franco - Vida Feliz (Joanna de Ângelis)