Ao criar, o Criador, a Criatura -
tão perfeita mas indefesa e
incompleta -,
colocou-a nas mãos da uma Mãe
Para que a obra estivesse segura.
E a Mãe aceitou – cheia de ternura -,
a sagrada e nobre missão,
De colaborar no burilamento
do bem maior da Criação.
Formou-se, então, o Clã das Divinas.
Tantas Anas, Lilis, Marinas e
Joanas...
Mulheres que gravitam na Terra
Zelando por seus tesouros e
Enchendo este mundo de Amor.
Não dá repouso o instinto maternal:
Mãe faz pipoca, bolo de chocolate e
feijão;
Cura dodói, embala o berço, ensina
segredos da Mãe Natureza.
Está presente na risada e na
tristeza.
Faz prece boa e faz revolução.
Colo de Mãe é o melhor abrigo,
Porto seguro, esconderijo secreto
Pro filho doente, carente ou em perigo.
Persiste neste divino trabalho, Mãe,
Ciente do teu encargo e das bênçãos
celestiais!
E se, um dia, o Criador te perguntar:
“o que fizeste com a obra que Te
confiei?”
Agradecida e emocionada possas dizer: “Hummm...! O meu filho? Eu
simplesmente o amei!”
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